Espectro do século 18 apareceu próximo de Duomo.
Especialistas italianos em fenômenos paranormais foram chamados até Arezzo na Toscana para sondar uma dezena de alegados avistamentos do
fantasma do lendário alquimista, ocultista, aventureiro, e vigarista do século 18, "Conde" Cagliostro.
"Nós não estamos aqui para pegar nenhum fantasma, nós simplesmente
estudamos fenômenos que "aparentemente são estranhos", disse Massimo Merendi da associação National Ghost Uncover (NGU).
Os avistamentos, "de uma figura de dois metros de altura com um manto negro"
teriam ocorrido no centro da cidade, perto da sua famosa Catedral Duomo,
em quatro ocasiões diferentes entre Março de 2011 e no mês passado, disse Merendi.
Alquimista, falso médico e necromante, Cagliostro tornou-se
extremamente rico vendendo curas milagrosas e elixires da juventude,
e também se colocando como o fundador de um ramo oculto da maçonaria. Embora ele fosse um impostor, sua ousadia e criatividade fizeram dele o queridinho da Europa.
Ele frequentou a alta sociedade de todo o continente e
acabou se casando com uma mulher de uma rica família romana.
Seu verdadeiro nome era Giuseppe Balsamo e ele nasceu em uma família pobre em Palermo, em 1743.
Procurado por uma série de pequenos crimes, ele fugiu da Sicília e
embarcou em extensas viagens que o levariam para lugares
distantes como Grécia, Egito, Arábia, Pérsia, Rodes e Malta.
Na França, ele se tornou um grande amigo do influente cardeal de Rohan,
mas um escândalo levou à sua queda.
Ele foi preso na Bastilha e,
posteriormente, banido do país.
Preso por heresia em Roma, em 1789, foi condenado à morte, mas a
sentença foi comutada para prisão perpétua e morreu anônimo em uma
prisão na cidade de San Leo perto de Urbino em 1795. Ele tinha 51 anos.
Diz a lenda que ele colocou uma maldição sobre a cidade, mas os moradores asseguram que são protegidos por São Francisco.
Todos os anos, em 26 de agosto, dia do aniversário de sua morte, um
buquê de flores é encontrado em sua cela, supostamente
colocado ali por uma misteriosa mulher de preto.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: Ansa/La Nazione
Nenhum comentário:
Postar um comentário