Pinturas rupestres e peças de cerâmica estão entre os elementos que
compõem os 19 sítios arqueológicos recém-descobertos na parte baixa do
Parque Estadual Monte Alegre (Pema), no oeste do Pará, por pesquisadores
do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), que trabalham em parceria com a
Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade de São Paulo
(USP).
O trabalho realizado por essas instituições tem o apoio da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), e visa complementar os
estudos sobre a região.
Para melhorar a capacitação
dos guias que levam turistas até o Parque Estadual, divulgando as
belezas do lugar mas sempre com a preocupação de preservar os registros
históricos, a Sema promoveu neste mês uma aula de Arqueologia,
ministrada pela arqueóloga e pesquisadora Edithe Pereira, do MPEG.
A
aula reuniu guias das comunidades do Ererê, Santana e Pay-tuna, os quais
tiveram acesso a mais informações sobre a história do Pema.
A equipe da Sema, composta por Joyce Carla e Rodrigo Araquem, pela
turismóloga Rafaela Leite, da Escola Tecnológica do Pará, e Ângela
Kaxuyana, do Instituto Peabiru, esteve no Parque Estadual Monte Alegre e
na Área de Preservação Ambiental (APA) Pay-tuna, em pontos só abertos à
visitação pública com a prévia autorização da gerência do parque e da
APA.
Segundo Edithe Pereira, os participantes da
aula de escavação foram divididos em dois grupos. O primeiro foi
composto pelos guias, e o outro por representantes das instituições.
“No
local havia pinturas rupestres descobertas há pouco tempo e um pequeno
buraco feito pelos arqueólogos, de onde foram extraídas algumas peças de
cerâmica. As artes estavam visivelmente cobertas por cupim, e algumas
estavam um pouco apagadas, devido à chuva”, informou a pesquisadora.
Fonte: Agência Pará
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