O meteorito que caiu em meados de fevereiro sobre a região russa de
Tchelyabinsk é composto, em sua maior parte, de mineral de silicatos,
como olivina e ortopiroxênio, informaram nesta sexta-feira (1º) geólogos
russos em comunicado.
Os fragmentos, que foram cedidos aos cientistas por um residente de uma aldeia da área, também contêm sulfureto de ferro e níquel, e, em menor medida, cromo, clinopiroxênio e plagioclásio, segundo as agências locais.
As análises foram realizadas por especialistas do Instituto de Geologia
e Mineralogia do departamento siberiano da Academia de Ciências da
Rússia.
Segundo a nota oficial, o estudo dos meteoritos é crucial para a
reconstrução dos períodos iniciais do Sistema Solar, já que esses corpos
astrais incluem os componentes que originalmente criaram os planetas.
Apesar das baixas temperaturas e a abundante neve, os especialistas da
Universidade Federal dos Urais seguem buscando fragmentos de meteorito: o
maior foi encontrado nesta semana e pesava em torno de um quilo.
Esse maior pedaço foi encontrado no fundo do lado gelado de Cherbarkul,
onde a queda do objeto espacial deixou um grande buraco.
Os cientistas são contra a "recolhida indiscriminada" dos restos do
meteorito pela população, já que isso lhes priva de um valioso material
de investigação sobre a história do Universo.
O objeto tinha, segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), uma
massa de até 10 mil toneladas no momento que explodiu na atmosfera,
deixando mais de 1.500 feridos na região, 319 deles crianças, e é o
maior que caiu sobre a Terra desde 1908.
Fonte: UOL
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