Mico rondoni é arisco e está em situação de vulnerabilidade (Foto: Ibama/Divulgação)
Mico rondoni é o mais recente primata descoberto no mundo. Redução do habitat natural é um dos fatores para vulnerabilidade do macaco.
O Mico rondoni é o mais recente primata descoberto no mundo e
já está na lista de animais em risco de extinção do Instituto Brasileiro
de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da União
Internacional de Conservação da Natureza (UICN), conforme a bióloga e
pesquisadora Mariluce Rezende Messias, da Universidade Federal de Rondônia (Unir).
Encontrada somente em Rondônia, a espécie de 2008 foi publicada em 2010 na revista científica International Journal of Primatology pelo pesquisador Stephen Ferrari, que coletou um exemplar do macaco e o depositou na coleção científica de primatas do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém (PA), procedimento que segundo bióloga, torna possível o reconhecimento da nova espécie pela comunidade científica.
A espécie ainda está em processo de estudos, não sendo possível estimar a quantidade de exemplares da região.
O mico de Rondônia, como é conhecido popularmente, foi encontrado pela primeira vez em 2008, em pontos da Zona Zoológica 5 (ZZ5) que inclui a região esquerda do Rio Machado em Ji-Paraná, lado direito do Rio Madeira, e ao sul de Rondônia acima da Serra dos Pacaás Novos em Guajará-Mirim.
“É uma espécie que infelizmente é rara, isso fez com que a espécie já fosse considerada em estado de vulnerabilidade pelo Ibama”, explica a bióloga. Outro motivo desta classificação é a redução do espaço territorial do macaco que se alimenta de frutas, insetos e goma de árvores.
A Floresta Nacional (Flona) do Jamari em Itapuã do Oeste, a Estação Ecológica de Samuel e uma fazenda particular ao lado da Flona do Jamari são os pontos que o Mico rondoni já foi encontrado e catalogado.
A espécie também aparece constantemente na mata em torno da Universidade Federal de Rondônia, em Porto Velho. "Essa mata residual em torno da Unir é o habitat natural do macaco, mas como há obras, ainda não sabemos o que fazer e nem como ele vai sobreviver”, diz a bióloga.
O Mico rondoni pode pesar até 400 gramas, o comprimento máximo do corpo é de 260 milímetros e a cauda pode chegar a 295 milímetros. “É um animal muito territorialista, arisco e com hábitos que ainda estão sendo estudados. Faltam informações para sabermos quais ações tomar”, diz a bióloga.
Mariluce diz que as obras na universidade são prejudiciais ao animal, porque estão reduzindo o espaço natural, além de obrigar o macaco a se adaptar a áreas mais abertas, aumentando o risco de extinção do mico de Rondônia.
"Precisamos estabelecer um plano de conservação, porque daqui alguns anos a única espécie endêmica de primatas, que só ocorre em Rondônia, não vai mais existir", conclui a bióloga.
Encontrada somente em Rondônia, a espécie de 2008 foi publicada em 2010 na revista científica International Journal of Primatology pelo pesquisador Stephen Ferrari, que coletou um exemplar do macaco e o depositou na coleção científica de primatas do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém (PA), procedimento que segundo bióloga, torna possível o reconhecimento da nova espécie pela comunidade científica.
A espécie ainda está em processo de estudos, não sendo possível estimar a quantidade de exemplares da região.
O mico de Rondônia, como é conhecido popularmente, foi encontrado pela primeira vez em 2008, em pontos da Zona Zoológica 5 (ZZ5) que inclui a região esquerda do Rio Machado em Ji-Paraná, lado direito do Rio Madeira, e ao sul de Rondônia acima da Serra dos Pacaás Novos em Guajará-Mirim.
“É uma espécie que infelizmente é rara, isso fez com que a espécie já fosse considerada em estado de vulnerabilidade pelo Ibama”, explica a bióloga. Outro motivo desta classificação é a redução do espaço territorial do macaco que se alimenta de frutas, insetos e goma de árvores.
A Floresta Nacional (Flona) do Jamari em Itapuã do Oeste, a Estação Ecológica de Samuel e uma fazenda particular ao lado da Flona do Jamari são os pontos que o Mico rondoni já foi encontrado e catalogado.
A espécie também aparece constantemente na mata em torno da Universidade Federal de Rondônia, em Porto Velho. "Essa mata residual em torno da Unir é o habitat natural do macaco, mas como há obras, ainda não sabemos o que fazer e nem como ele vai sobreviver”, diz a bióloga.
O Mico rondoni pode pesar até 400 gramas, o comprimento máximo do corpo é de 260 milímetros e a cauda pode chegar a 295 milímetros. “É um animal muito territorialista, arisco e com hábitos que ainda estão sendo estudados. Faltam informações para sabermos quais ações tomar”, diz a bióloga.
Mariluce diz que as obras na universidade são prejudiciais ao animal, porque estão reduzindo o espaço natural, além de obrigar o macaco a se adaptar a áreas mais abertas, aumentando o risco de extinção do mico de Rondônia.
"Precisamos estabelecer um plano de conservação, porque daqui alguns anos a única espécie endêmica de primatas, que só ocorre em Rondônia, não vai mais existir", conclui a bióloga.
Fonte: G1
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