sábado, 20 de abril de 2013

7 fatos estranhos sobre os Vikings

Por mais de trezentos anos, o grito de “Vikings!” servia para levar medo e pavor aos corações dos europeus medievais. Mas os nórdicos antigos eram mais que guerreiros sanguinários; eles também tinham rotas de comércios elaboradas e colônias estabelecidas na maior parte das terras que invadiam.

Veja aqui alguns fatos sobre estes navegantes da Escandinávia:


7. Marinheiros habilidosos
 
 
 
 
Não é segredo que os Vikings eram marinheiros incríveis. Apesar de usarem barcos leves que eram facilmente carregados pelo vento e pelo mar, os Vikings foram capazes de atravessar várias vezes o Atlântico e estabelecer colônias na Groenlândia e Islândia. Leif Ericson até mesmo atingiu a Groenlândia e o Canadá 500 anos antes de Cristóvão Colombo chegar às Américas.




6. Navegadores do sol da meia-noite
 
 

Enquanto os marinheiros medievais no Mediterrâneo ficavam navegando próximo da costa, os Vikings lançaram-se milhares de quilômetros no mar aberto sem ver terra para acertar seu curso. Mais que isto, as jornadas dos Vikings eram próximas do Círculo Ártico, ou seja, eles não tinham estrelas para se guiar no verão, quando o sol nunca se põe.

Para se orientar na região do sol da meia-noite, os vikings usavam sofisticados relógios de sol feitos de madeira, para viajar ao longo da latitude norte-sul. E em dias nublados, eles talvez usassem “cristais mágicos“, chamados pedras do sol vikings, que polarizavam a luz do dia para orientação.




5. Guerreiros drogados


 
 
As sagas nórdicas recontam histórias de Berserkers, furiosos guerreiros vikings que são atacados por uma raiva incontrolável durante a batalha. Pode ser que estes guerreiros ensandeciam por causa do espetáculo sangrento da batalha, ou pode ser que, conforme um estudo publicado em 1956 no American Journal of Psychiatry, o comportamento enlouquecido dos Berserkers fosse resultado do uso de drogas. Especificamente, um cogumelo alucinógeno conhecido como Amanita muscaria.


 
 


4. Rotas comerciais


 
 
Com a superpopulação que estava liquidando com os recursos da cultura agrícola escandinava, estes povos passaram a invadir seus vizinhos mais ao sul em busca de escravos e conquistas de guerra. O resultado? A apavorante reputação dos Vikings foi criada.

Mas estas invasões não eram o centro da cultura Viking. Estes antigos navegantes também montaram elaboradas redes de comércio, distribuindo marfim de morsas e peles de ursos polares da Groenlândia, seda e especiarias de Constantinopla, e âmbar do Báltico por toda a Europa e Ásia.




3. Cabeças de capacetes
 
 

 
Ao contrário dos desenhos animados, os capacetes dos Vikings provavelmente não tinham chifres ou asas. Um capacete completo, muito raro, foi descoberto na tumba de um chefe que viveu no século 10, em Gjermundbu, Noruega, e ele não é mais que uma cobertura de ferro com um topo pontudo e uma guarda plana em torno dos olhos para proteger o nariz do seu usuário.

E as senhoras também não eram muito acanhadas para se vestir: um estudo descobriu que as mulheres Vikings suecas se vestiam de forma provocante, com robes coloridos e ricos, e usavam peitorais metálicos brilhantes, com um par de broches colocados na parte superior, que delineava suas formas.




2. Raízes pagãs
 
 

 
Durante boa parte de sua história, os Vikings eram pagãos que acreditavam em um panteão de deuses, incluindo Odin, seu filho Thor sempre com o martelo, e a deusa da fertilidade Freya. Os deuses viviam em Asgard, um mundo alternativo conectado à Terra por uma ponte de arco-íris chamada o Bifrost.

As profecias nórdicas previam uma batalha épica chamada Ragnarök, que acabaria com os deuses e criaria uma enchente cataclísmica que destruiria a Terra. Durante os séculos 8 a 11, alguns dos alvos prediletos dos Vikings eram ricos e indefesos monastérios e igrejas medievais ao longo da costa da Europa. No século 12, a maioria dos Vikings havia sido convertida ao cristianismo.




1. Irlandeses lutadores

 
Quando os piratas Vikings invadiram a Irlanda no século 9, eles fundaram o reino nórdico de Dublin, chamado na época de Dyflin, que foi governado pelos Vikings por mais de 300 anos. Apesar dos governantes terem raízes Vikings, eles gradualmente foram miscigenando com o povo gaélico, criando uma cultura amalgamada.
 
 
 
 
 

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