terça-feira, 16 de abril de 2013

Stephen Hawking afirma que humanos não sobreviverão mais do que mil anos



Quando as pessoas pensam no futuro, normalmente, planejam coisas boas para elas, seus familiares, e futuras gerações.


O renomado e mundialmente conhecido físico Stephen Hawking, tem uma opinião nada positiva para o futuro. A previsão chega a ser catastrófica.


Segundo o professor britânico, a humanidade não iria durar mais que mil anos na Terra. Hawking, físico teórico, cósmologo e professor de Matemática, é atualmente diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica, e fundador do Centro de Cosmologia Teórica da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.


Ele fez a declaração durante uma visita ao Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, onde conheceu um laboratório de células-tronco que tem como enfoque principal, criar um tratamento a base da célula-tronco que retarde o desenvolvimento da doença de Lou Gehrig.


Essa doença, também conhecida como doença de Charcot, ou esclerose lateral amiotrófica, é uma doença neurodegenerativa progressiva, fatal e sem cura, que se caracteriza pela degeneração das células do sistema nervoso central e dos neurônios motores, ambos responsáveis pelos movimentos voluntários dos músculos. 
 
 
Essa é a doença que acomete Hawking desde os 21 anos de idade. Aos 71 anos, o físico sobreviveu mais tempo do que a maioria das pessoas que sofrem com a doença.


A explicação talvez seja pelo cuidado intensivo que recebe. A sua comunicação por exemplo, é feita quando ele contorce o rosto, e cada mínimo movimento é decodificado por um computador montado em sua cadeira de rodas, que transmite seus pensamentos através de uma voz robótica.


Embora esteja totalmente paralisado e preso a uma cadeira de rodas, Stephen Hawking segue ativo, estudando, trabalhando e viajando.


Em 2007, por exemplo, ele foi colocado com alguns astronautas em uma aeronave que cria gravidade, e flutuou no ar.


“Mesmo que a vida pareça difícil, há sempre algo que você pode fazer e ter sucesso”, disse Hawking.



O Dr. Robert Baloh, diretor da pesquisa no Cedars-Sinai de Los Angeles, se mostra impressionado com a longevidade de Hawking, já que portadores da esclerose lateral amiotrófica, quando diagnosticados, não vivem mais de dez anos. O que acontece com Hawking, para Baloh, por enquanto, não tem explicação.


“Viver 50 anos é incomum”, disse ele.


Um de seus livros (Uma Breve História do Tempo) vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo.
 
 
 

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