Paleontólogos de Ulianovsk deram a um fóssil de ictiossauro o nome de Lenin: Leninia stellans (Lenin, o brilhante). Os cientistas não vêem nada de estranho na escolha do nome.
A decisão foi coletiva e unânime – é frequente serem dados nomes de grandes figuras históricas a descobertas científicas, disse à Voz da Rússia o diretor do Museu de Ciência Natural da Universidade Estadual de Ulianovsk, Gleb Uspensky. Recorde-se que Lenin era natural desta cidade:
A decisão foi coletiva e unânime – é frequente serem dados nomes de grandes figuras históricas a descobertas científicas, disse à Voz da Rússia o diretor do Museu de Ciência Natural da Universidade Estadual de Ulianovsk, Gleb Uspensky. Recorde-se que Lenin era natural desta cidade:
“Há vários anos foram descobertos na nossa região o crânio e restos do esqueleto de um ictiossauro. Este crânio está guardado no Museu regional. Foi decidido descrevê-lo como um novo táxon (grupo de classificação) – gênero e espécie. O nome veio espontaneamente: a descoberta foi feita na cidade natal de Lenin.”
A palavra Leninia indica o gênero do ser vivo e a palavra stellans (brilhante) – sua espécie. Se com o tempo for encontrado uma outra espécie de ictiossauro deste gênero, ele vai ter outro nome adicional. Junto com Lenin “o brilhante” pode aparecer Lenin “o sorridente”, por exemplo, ou “o triste”.
E a chance de ampliar a coleção é grande – na região de Ulianovsk são encontrados frequentemente fósseis de répteis, notou o paleontólogo:
“No período Cretáceo Jurássico aqui existia um mar e, consequentemente, descobertas de répteis marinhos são comuns nesta zona. Encontramos ictiossauros, plesiossauros, pliossauros – ou seja, todos os habitantes da bacia do mar, que viveram há mais de cem milhões de anos. As condições de sepultamento eram tais, que muitas vezes seus restos ficaram bem preservados, e por isso, felizmente para nós, a descoberta se conservou até os nossos tempos.”
O ictiossauro de Ulianovsk é um excelente exemplo em termos de preservação. Segundo o especialista, o crânio está quase completo e tem o tamanho de quase um metro.
Enquanto vivo, o réptil lembrava um golfinho moderno e se alimentava de peixe e marisco. Sua descrição foi publicada na revista científica britânica Geographical Magazine.
Fonte: Voz da Rússia
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