Paleotocas são encontradas no Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução/RBS TV)
Novo Hamburgo concentra maior número de tocas, diz pesquisadores. Em Boqueirão do Leão, caverna esconde túnel cavado há 10 mil anos.
As chamadas paleotocas são cavernas subterrâneas, cavadas por animais já extintos. Somente no Rio Grande do Sul,
os pesquisadores já descobriram mais de 600 locais como estes, que
serviam de abrigo climático para animais pré-históricos, espécies
gigantes que habitaram a terra antes da última era do gelo, como mostra a
reportagem do Nossa Terra no Jornal do Almoço, na RBS TV .
A maioria está em Novo Hamburgo,
no Vale do Sinos, onde as tocas foram reveladas com o avanço das
construções, às margens da BR-116.
“Aqui na região sou da opinião que cada coxilha, cada elevação, tem um lugar com tocas. Um ou mais lugares com tocas”, estima o geólogo Heinrich Frank, prevendo outras paleotocas que ainda não foram encontradas.
No terreno da cabeleireira Marinei Sampaio, a paleotoca apareceu há quatro anos, durante a construção da casa.
“A retroescavadeira foi limpando o terreno, tirando o mato, tudo o que tinha, e caiu no buraco. A gente achava que fosse uma erosão de água”, conta ela. “Aí as pessoas começaram a visitar para ver os buracos de tatu”, relata.
Em Boqueirão do Leão, no Vale do Rio Pardo, a entrada de uma caverna esconde um túnel de aproximadamente 36 metros de profundidade.
Segundo pesquisadores, ela foi cavada há cerca de 10 mil anos. “Este é um dos poucos lugares da caverna que sobraram marcas de de garra porque os bichos não poliram a parede com seus corpos. É o que sobrou das marcas das preguiças gigantes”, explica o geólogo.
Há 10 anos, universidades de todo país, entre elas a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudam o tema.
O assunto pode ser considerado novo no Brasil. Santa Catarina é outro estado brasileiro que concentra o maior número de tocas, além das terras gaúchas.
“Esses túneis, internacionalmente falando, são completamente inéditos porque só existem na América do Sul. É uma coisa muito nossa e nós temos de entender isso para compreender como funciona a megafauna”, acrescenta o geólogo Heinrich Frank.
Fonte: G1
“Aqui na região sou da opinião que cada coxilha, cada elevação, tem um lugar com tocas. Um ou mais lugares com tocas”, estima o geólogo Heinrich Frank, prevendo outras paleotocas que ainda não foram encontradas.
No terreno da cabeleireira Marinei Sampaio, a paleotoca apareceu há quatro anos, durante a construção da casa.
“A retroescavadeira foi limpando o terreno, tirando o mato, tudo o que tinha, e caiu no buraco. A gente achava que fosse uma erosão de água”, conta ela. “Aí as pessoas começaram a visitar para ver os buracos de tatu”, relata.
Em Boqueirão do Leão, no Vale do Rio Pardo, a entrada de uma caverna esconde um túnel de aproximadamente 36 metros de profundidade.
Paleotoca em Boqueirão do Leão, RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Segundo pesquisadores, ela foi cavada há cerca de 10 mil anos. “Este é um dos poucos lugares da caverna que sobraram marcas de de garra porque os bichos não poliram a parede com seus corpos. É o que sobrou das marcas das preguiças gigantes”, explica o geólogo.
Há 10 anos, universidades de todo país, entre elas a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudam o tema.
O assunto pode ser considerado novo no Brasil. Santa Catarina é outro estado brasileiro que concentra o maior número de tocas, além das terras gaúchas.
“Esses túneis, internacionalmente falando, são completamente inéditos porque só existem na América do Sul. É uma coisa muito nossa e nós temos de entender isso para compreender como funciona a megafauna”, acrescenta o geólogo Heinrich Frank.
Fonte: G1
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