Ovo de dinossauro no Museu Jóias da Natureza (Foto: Mariane Rossi/G1)
Raridade foi trazida da China e está em um museu de São Vicente, SP. Aquário fóssil e minerais que brilham no escuro são outras curiosidades.
Um ovo de dinossauro de mais de 100 milhões de anos, completamente intacto, atrai turistas e curiosos para um museu em São Vicente,
no litoral de São Paulo.
A peça virou uma das principais atrações do
Museu Jóias da Natureza, o maior de mineralogia da América do Sul, que
também conta com um aquário fóssil, minerais que brilham no escuro e
partes do maior meteorito do mundo.
Paulo Anselmo Matioli, geógrafo fundador pelo Museu, foi responsável
por trazer várias preciosidades históricas para São Vicente. Uma delas
foi um ovo de dinossauro.
Ele fez um intercâmbio na China e um colega fez uma troca com ele. Matioli mandou alguns minerais e, em 2001, o homem lhe deu o ovo do dinossauro. Segundo ele, o ovo tem mais de 100 milhões de anos e era de um hadrossauro, uma espécie relativamente comum em tempos remotos.
“Algum sedimento o cobriu e o ovo foi soterrado. Com pouca oxigenação, ele ficou preservado. Os minerais que estavam no sedimento penetraram nos poros do ovo”, explica Matioli, contando como o ovo do dinossauro resistiu tantos anos intacto.
A preciosidade do museu fica em um local privilegiado e é uma das atrações mais famosas e curiosas, tanto para crianças como para os adultos.
“Ele é uma estrela. Tem gente que veio de outros estados para ver o ovo. Quanto eu trouxe ele, era o primeiro no Brasil. Hoje, não existe nem cinco lugares no Brasil que é possível ver um ovo desses”, afirma. Além do ovo, no acervo particular do dono do museu ainda há dois ninhos de ovos de dinossauro. Entre eles, um que é inédito no Brasil.
O ovo é apenas uma das curiosidades das incríveis heranças da história da natureza que podem ser encontradas no Museu. Ao entrar no local, o visitante entra em um mundo, muitas vezes, só conhecido em filmes e desenhos animados.
Os painéis na entrada do museu convidam o visitante a conhecer a origem da vida, por meio da formação do universo e dos planetas até chegar aos dias atuais. “Os painéis conectam a pessoa ao acervo do museu”, diz Matioli.
Por isso, para entender a importância de cada peça para a construção do que está a nossa volta, é preciso não apenas olhar, mas estar atento às explicações dos monitores e mergulhar no rico mundo da geologia e da história do nosso planeta.
Aparentemente, o que parecem simples pedras, são rochas históricas. No local, estão em exposição pequenos pedaços vindos do espaço, como o maior meteorito que caiu no Brasil. Já outro, pertencente à última grande chuva de meteoritos, foi encontrado na cidade de Campos Sales, no Ceará.
Ainda falando sobre as rochas, é possível conferir algumas bem raras. Também há um fragmento da rocha mais antiga do planeta, que tem 4,05 bilhões de anos. “Análises radiométricas e precisas comprovaram isso. Não tem erro”, afirma Matioli.
Além dessas curiosidades, há também fulguritos, que são rochas formadas pelo impacto de um raio, além das rochas de impacto, aquelas formadas pelo impacto de um meteorito.
Dentro de uma sala escura, ficam os minerais fluorescentes. Eles se parecem com qualquer outro, mas quando as luzes se apagam é possível ver o diferencial de cada um deles. Aos poucos, uma cor fluorescente nasce de cada mineral.
“Para os visitantes, a gente mostra a luz natural e depois coloca a luz negra, ultra violeta. Por causa dos elementos químicos, que são sensíveis a essa luz, aparece essa cor diferente”, explica Matioli.
Em outros espaços é possível encontrar pedaços de lavas vulcânicas do Vesúvio, na Itália, ou das Ilhas Fiji, onde um vulcão está desde 1983 em atividade, segundo Matioli.
Vários minerais e minérios expostos são matéria prima para a produção de diversos objetos de nosso dia a dia. No museu, é possível comparar a peça com o minério original.
Também é possível admirar minerais de diversas partes do Brasil e outros bem exóticos e de variadas cores que vieram de cavernas.
Uma das principais peças do museu é o ‘aquário’ fóssil de peixes, uma enorme parede com fósseis de diversas espécies que existiam na Chapada do Araripe, no nordeste brasileiro.
“Todos os fósseis são originais para representar uma laje de calcário. O objetivo é mostrar os fósseis de peixes marinhos. Todos são originais e foram doados”, finaliza Matioli.
Fonte: G1
Ele fez um intercâmbio na China e um colega fez uma troca com ele. Matioli mandou alguns minerais e, em 2001, o homem lhe deu o ovo do dinossauro. Segundo ele, o ovo tem mais de 100 milhões de anos e era de um hadrossauro, uma espécie relativamente comum em tempos remotos.
“Algum sedimento o cobriu e o ovo foi soterrado. Com pouca oxigenação, ele ficou preservado. Os minerais que estavam no sedimento penetraram nos poros do ovo”, explica Matioli, contando como o ovo do dinossauro resistiu tantos anos intacto.
A preciosidade do museu fica em um local privilegiado e é uma das atrações mais famosas e curiosas, tanto para crianças como para os adultos.
“Ele é uma estrela. Tem gente que veio de outros estados para ver o ovo. Quanto eu trouxe ele, era o primeiro no Brasil. Hoje, não existe nem cinco lugares no Brasil que é possível ver um ovo desses”, afirma. Além do ovo, no acervo particular do dono do museu ainda há dois ninhos de ovos de dinossauro. Entre eles, um que é inédito no Brasil.
O ovo é apenas uma das curiosidades das incríveis heranças da história da natureza que podem ser encontradas no Museu. Ao entrar no local, o visitante entra em um mundo, muitas vezes, só conhecido em filmes e desenhos animados.
Os painéis na entrada do museu convidam o visitante a conhecer a origem da vida, por meio da formação do universo e dos planetas até chegar aos dias atuais. “Os painéis conectam a pessoa ao acervo do museu”, diz Matioli.
Por isso, para entender a importância de cada peça para a construção do que está a nossa volta, é preciso não apenas olhar, mas estar atento às explicações dos monitores e mergulhar no rico mundo da geologia e da história do nosso planeta.
Aparentemente, o que parecem simples pedras, são rochas históricas. No local, estão em exposição pequenos pedaços vindos do espaço, como o maior meteorito que caiu no Brasil. Já outro, pertencente à última grande chuva de meteoritos, foi encontrado na cidade de Campos Sales, no Ceará.
Ainda falando sobre as rochas, é possível conferir algumas bem raras. Também há um fragmento da rocha mais antiga do planeta, que tem 4,05 bilhões de anos. “Análises radiométricas e precisas comprovaram isso. Não tem erro”, afirma Matioli.
Além dessas curiosidades, há também fulguritos, que são rochas formadas pelo impacto de um raio, além das rochas de impacto, aquelas formadas pelo impacto de um meteorito.
Minerais fluorescentes no claro e no escuro (Foto: Mariane Rossi / G1)
Dentro de uma sala escura, ficam os minerais fluorescentes. Eles se parecem com qualquer outro, mas quando as luzes se apagam é possível ver o diferencial de cada um deles. Aos poucos, uma cor fluorescente nasce de cada mineral.
“Para os visitantes, a gente mostra a luz natural e depois coloca a luz negra, ultra violeta. Por causa dos elementos químicos, que são sensíveis a essa luz, aparece essa cor diferente”, explica Matioli.
Em outros espaços é possível encontrar pedaços de lavas vulcânicas do Vesúvio, na Itália, ou das Ilhas Fiji, onde um vulcão está desde 1983 em atividade, segundo Matioli.
Vários minerais e minérios expostos são matéria prima para a produção de diversos objetos de nosso dia a dia. No museu, é possível comparar a peça com o minério original.
Também é possível admirar minerais de diversas partes do Brasil e outros bem exóticos e de variadas cores que vieram de cavernas.
Aquário com fóssil de peixes no Museu Jóias da Natureza (Foto: Mariane Rossi/G1)
Uma das principais peças do museu é o ‘aquário’ fóssil de peixes, uma enorme parede com fósseis de diversas espécies que existiam na Chapada do Araripe, no nordeste brasileiro.
“Todos os fósseis são originais para representar uma laje de calcário. O objetivo é mostrar os fósseis de peixes marinhos. Todos são originais e foram doados”, finaliza Matioli.
Fonte: G1
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