Patrícia Paes de Luna, de 31 anos, apresenta o fenômeno desde julho. Segundo especialista, ela sofre de uma doença rara chamada hemolacria.
Um caso tem chamado a atenção de profissionais da área oftalmológica em Bauru
(SP). A operadora de caixa Patrícia Paes de Luna, de 31 anos, já foi
consultada por vários médicos desde que começou a chorar lágrimas de
sangue. Ela sofre de uma doença rara e pouco estudada pela medicina: a
hemolacria.
“Começou um sangramento no meu ouvido depois de um espirro em janeiro. E continuou este sangramento. Quando foi em julho sangrou pela primeira vez no meu olho. Estava limpando a casa quando houve este sangramento. De julho para cá já sangrou onze vezes e vem seguido de dor de cabeça muito forte. Quando sangra alivia a minha dor de cabeça”, afirmou Patrícia.
Depois de passar por um médico da rede pública de saúde e ouvir que estava forjando o sangramento, Patrícia decidiu não procurar mais tratamento. Até que o oftalmologista Raul Gonçalves de Paula ficou sabendo do caso e decidiu estudar as lágrimas de sangue da mulher.
“Seria um sangramento que pode ocorrer nas mucosas dos olhos. O branco dos nossos olhos tem uma rede vascular com vasinhos bem minúsculos. E no caso da Patrícia, na parte inferior, estes vasos estão um pouco mais dilatados”, explicou o especialista.
O “choro de sangue” dura cerca de 10 minutos e sempre ocorre no olho direito. Algumas vezes, o ouvido e o nariz também sangram. Patrícia já fez tomografia, ressonância magnética e dezenas de outros exames, mas nenhuma anomalia foi encontrada. A visão dela é perfeita.
A medicina não sabe explicar porque ocorre a hemolacria. No caso da operadora de caixa, que chora sangue há dois meses, ela sempre vem acompanhada de crises de enxaqueca.
“Eu tenho esta dor o dia inteiro e ela pulsa bastante. Só que chega uma hora que vem uma dor muito forte insuportável. Aí a hora que ela vem muito forte, às vezes, sangra, às vezes, não. Depende da dor que vem. Quando sangra alivia a minha dor de cabeça. Em sequência, não chega nem a passar horas e a dor volta de novo pulsando”, disse Patrícia.
Para evitar os sangramentos, Patrícia começou a tomar remédios para controlar as dores de cabeça e a dilatação dos vasos. Segundo o oftalmologista que cuida do caso, esse seria o terceiro registro do fenômeno no Brasil.
“Quando ela tem crises de enxaqueca, ela libera uma substância vaso dilatadora. Ou seja, o vaso dilata e aí ela extravasa algumas hemácias, extravasa um pouco de sangue”, completou Raul Gonçalves de Paula.
Outro caso na região
Em Lins, a professora Laura Ponce convive com um problema nos olhos que a faz expelir uma espécie de membrana rígida e branca, mas, depois de tanto tempo, o tratamento que ela vem fazendo desde que começou a ser acompanhada por especialista em Bauru está dando os primeiros sinais de melhora.
Há quase duas décadas o olho direito de Laura solta membranas brancas e rígidas. Já o lado esquerdo apresentou o problema por pouco tempo. Segundo especialistas, isso nunca atrapalhou a visão dela, mas durante as crises os olhos ficam irritados e as placas se formavam a cada cinco minutos.
Depois de passar por dezenas de médicos que a diagnosticaram com "conjuntivite lenhosa". O oftalmologista Raul Gonçalves de Paula também assumiu o caso. De lá para cá, o uso de um lubrificante e colírio a base de nitrato inibiram o problema.
Fonte: G1
“Começou um sangramento no meu ouvido depois de um espirro em janeiro. E continuou este sangramento. Quando foi em julho sangrou pela primeira vez no meu olho. Estava limpando a casa quando houve este sangramento. De julho para cá já sangrou onze vezes e vem seguido de dor de cabeça muito forte. Quando sangra alivia a minha dor de cabeça”, afirmou Patrícia.
Depois de passar por um médico da rede pública de saúde e ouvir que estava forjando o sangramento, Patrícia decidiu não procurar mais tratamento. Até que o oftalmologista Raul Gonçalves de Paula ficou sabendo do caso e decidiu estudar as lágrimas de sangue da mulher.
“Seria um sangramento que pode ocorrer nas mucosas dos olhos. O branco dos nossos olhos tem uma rede vascular com vasinhos bem minúsculos. E no caso da Patrícia, na parte inferior, estes vasos estão um pouco mais dilatados”, explicou o especialista.
O “choro de sangue” dura cerca de 10 minutos e sempre ocorre no olho direito. Algumas vezes, o ouvido e o nariz também sangram. Patrícia já fez tomografia, ressonância magnética e dezenas de outros exames, mas nenhuma anomalia foi encontrada. A visão dela é perfeita.
A medicina não sabe explicar porque ocorre a hemolacria. No caso da operadora de caixa, que chora sangue há dois meses, ela sempre vem acompanhada de crises de enxaqueca.
“Eu tenho esta dor o dia inteiro e ela pulsa bastante. Só que chega uma hora que vem uma dor muito forte insuportável. Aí a hora que ela vem muito forte, às vezes, sangra, às vezes, não. Depende da dor que vem. Quando sangra alivia a minha dor de cabeça. Em sequência, não chega nem a passar horas e a dor volta de novo pulsando”, disse Patrícia.
Para evitar os sangramentos, Patrícia começou a tomar remédios para controlar as dores de cabeça e a dilatação dos vasos. Segundo o oftalmologista que cuida do caso, esse seria o terceiro registro do fenômeno no Brasil.
“Quando ela tem crises de enxaqueca, ela libera uma substância vaso dilatadora. Ou seja, o vaso dilata e aí ela extravasa algumas hemácias, extravasa um pouco de sangue”, completou Raul Gonçalves de Paula.
Outro caso na região
Em Lins, a professora Laura Ponce convive com um problema nos olhos que a faz expelir uma espécie de membrana rígida e branca, mas, depois de tanto tempo, o tratamento que ela vem fazendo desde que começou a ser acompanhada por especialista em Bauru está dando os primeiros sinais de melhora.
Há quase duas décadas o olho direito de Laura solta membranas brancas e rígidas. Já o lado esquerdo apresentou o problema por pouco tempo. Segundo especialistas, isso nunca atrapalhou a visão dela, mas durante as crises os olhos ficam irritados e as placas se formavam a cada cinco minutos.
Depois de passar por dezenas de médicos que a diagnosticaram com "conjuntivite lenhosa". O oftalmologista Raul Gonçalves de Paula também assumiu o caso. De lá para cá, o uso de um lubrificante e colírio a base de nitrato inibiram o problema.
Fonte: G1
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