Grupo estuda fenômenos paranormais e faz buscas por museus de Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)
Rosa Maria usa instrumentos para captar energias no museu (Foto: Reprodução/EPTV)
Museus do Café e Histórico têm histórias de possíveis fantasmas pelo local. Medidores de temperatura e sensores foram usados para captar energias.
Relatos de histórias com fantasmas em lugares antigos mexem com a
imaginação de qualquer pessoa. Por isso, esses locais atraem estudiosos
de fenômenos sobrenaturais, como o casal Rosa Maria Jaques e João
Tocheto de Oliveira, conhecidos como os caça-fantasmas brasileiros.
Eles escolheram os museus do Café e Histórico, em Ribeirão Preto (SP), para explorar o invisível no programa que mantêm em um site de vídeos na internet, em que aparecem percorrendo todo o país atrás de histórias fantasmagóricas.
Rosa Maria é médium e paranormal e Oliveira a acompanha em uma investigação pelas emoções impregnadas nos ambientes.
Antes de começar a aventura em busca do sobrenatural, o casal prepara os instrumentos que vão usar durante a caçada. Medidores de temperatura e do campo eletromagnético, câmeras com visão noturna e com sensor de movimento e lanternas a laser são instaladas em todo o museu.
Uma pequena câmera é colocada no peito de Rosa para registrar conversas com possíveis fantasmas. “Muitos equipamentos industriais foram adaptados para essa procura, colocamos os aparelhos em locais onde não há energia elétrica e a ciência diz que se algum deles tocar, é por alguma coisa tem naquele determinado lugar”, explica Oliveira.
Histórias
Os prédios ficam em um terreno onde há 100 anos funcionava a sede da Fazenda Monte Alegre, de Francisco Schmidt, conhecido como o Rei do Café.
O local é carregado de histórias contadas pelos funcionários. O diretor responsável pelos Museus do Café e Histórico, Daniel Basso, lembrou-se de um famoso episódio.
Segundo ele, várias vezes ele e outros funcionários escutaram o barulho de uma jaca caindo no chão e quando vão até a jaqueira não tem nada no chão.
“É um barulho muito forte, eu já ouvi várias vezes”, contou. Há cerca de um mês, Basso lembra que aconteceu mais um fato curioso, quando trabalhadores trocavam a iluminação do terreno.
“Me ligaram para vir aqui para alguns testes. Quando cheguei, queriam saber quem estava dentro do prédio do museu, pois tinham duas mulheres brigando lá dentro. Eu também ouvia os gritos delas se xingando, mas o local estava vazio”, comentou impressionado.
Luiz Giácomo Polo, ex-funcionário dos museus relembrou algumas histórias de arrepiar vividas por ele durante os 25 anos de trabalho no local.
“Uma vez eu estava no jardim, era por volta de nove horas da manhã, me virei e vi uma mulher bem gorda, não consegui ver a feição dela direito, mas ela estava com as mãos para trás e me olhando. Quando eu cheguei perto, eu me assustei e não a vi mais. Queria ter perguntado o que ela estava fazendo ali”, contou.
Quando Polo trabalhava de vigia à noite, ele afirma que chegou a ouvir barulhos de passos, e em outra ocasião viu um homem passando perto do banheiro feminino, que fica na parte de cima do terreno.
A visita
Com tudo pronto para o passeio, Rosa e Oliveira começaram a visita pelo Museu Histórico passando por vários cômodos. Logo no começo da aventura, próximo a uma exposição com várias fotos antigas, os aparelhos que medem o campo eletromagnético começaram a apitar e a dar indícios de que havia algo por ali.
“Quando tiraram essas fotos, as emoções ficaram. Naquela época a fotografia era um acontecimento, era uma vaidade sem fim”, explicou a paranormal.
Durante todo o percurso pelo museu, o aparelho demonstrou que o local tinha uma carga energética muito grande e que todas as emoções vividas ali foram muito fortes e ficaram impregnadas. Quase no fim da visita pelo Museu Histórico, mais uma surpresa.
Um relógio que, segundo o diretor, não funcionava, começou a girar. “Estou há oito anos trabalhando nos museus e nunca tinha visto esta peça funcionar”, relatou Daniel Basso.
Os caça-fantasmas terminaram o percurso nos porões dos museus com um contato surpreendente: o do próprio Francisco Schmidt, antigo dono do terreno.
Os aparelhos faziam muito barulho e acendiam todas as luzes quando o casal e o próprio diretor do museu falavam o nome dele.
E para quem acha que o lugar é mal assombrado, Rosa explica que isso não é verdade, que os museus apenas vibram sua essência e história.
“Nós encontramos várias energias aqui, elas ficaram impregnadas, foram emoções muito fortes. Antigamente o apego era muito grande, as personalidades de quem vivia aqui eram muito fortes. Mas não tem nada de ruim e nada de negativo”, disse.
Fonte: G1
Eles escolheram os museus do Café e Histórico, em Ribeirão Preto (SP), para explorar o invisível no programa que mantêm em um site de vídeos na internet, em que aparecem percorrendo todo o país atrás de histórias fantasmagóricas.
Rosa Maria é médium e paranormal e Oliveira a acompanha em uma investigação pelas emoções impregnadas nos ambientes.
Antes de começar a aventura em busca do sobrenatural, o casal prepara os instrumentos que vão usar durante a caçada. Medidores de temperatura e do campo eletromagnético, câmeras com visão noturna e com sensor de movimento e lanternas a laser são instaladas em todo o museu.
Uma pequena câmera é colocada no peito de Rosa para registrar conversas com possíveis fantasmas. “Muitos equipamentos industriais foram adaptados para essa procura, colocamos os aparelhos em locais onde não há energia elétrica e a ciência diz que se algum deles tocar, é por alguma coisa tem naquele determinado lugar”, explica Oliveira.
Histórias
Os prédios ficam em um terreno onde há 100 anos funcionava a sede da Fazenda Monte Alegre, de Francisco Schmidt, conhecido como o Rei do Café.
O local é carregado de histórias contadas pelos funcionários. O diretor responsável pelos Museus do Café e Histórico, Daniel Basso, lembrou-se de um famoso episódio.
Segundo ele, várias vezes ele e outros funcionários escutaram o barulho de uma jaca caindo no chão e quando vão até a jaqueira não tem nada no chão.
“É um barulho muito forte, eu já ouvi várias vezes”, contou. Há cerca de um mês, Basso lembra que aconteceu mais um fato curioso, quando trabalhadores trocavam a iluminação do terreno.
“Me ligaram para vir aqui para alguns testes. Quando cheguei, queriam saber quem estava dentro do prédio do museu, pois tinham duas mulheres brigando lá dentro. Eu também ouvia os gritos delas se xingando, mas o local estava vazio”, comentou impressionado.
Luiz Giácomo Polo, ex-funcionário dos museus relembrou algumas histórias de arrepiar vividas por ele durante os 25 anos de trabalho no local.
“Uma vez eu estava no jardim, era por volta de nove horas da manhã, me virei e vi uma mulher bem gorda, não consegui ver a feição dela direito, mas ela estava com as mãos para trás e me olhando. Quando eu cheguei perto, eu me assustei e não a vi mais. Queria ter perguntado o que ela estava fazendo ali”, contou.
Quando Polo trabalhava de vigia à noite, ele afirma que chegou a ouvir barulhos de passos, e em outra ocasião viu um homem passando perto do banheiro feminino, que fica na parte de cima do terreno.
A visita
Com tudo pronto para o passeio, Rosa e Oliveira começaram a visita pelo Museu Histórico passando por vários cômodos. Logo no começo da aventura, próximo a uma exposição com várias fotos antigas, os aparelhos que medem o campo eletromagnético começaram a apitar e a dar indícios de que havia algo por ali.
“Quando tiraram essas fotos, as emoções ficaram. Naquela época a fotografia era um acontecimento, era uma vaidade sem fim”, explicou a paranormal.
Durante todo o percurso pelo museu, o aparelho demonstrou que o local tinha uma carga energética muito grande e que todas as emoções vividas ali foram muito fortes e ficaram impregnadas. Quase no fim da visita pelo Museu Histórico, mais uma surpresa.
Um relógio que, segundo o diretor, não funcionava, começou a girar. “Estou há oito anos trabalhando nos museus e nunca tinha visto esta peça funcionar”, relatou Daniel Basso.
Os caça-fantasmas terminaram o percurso nos porões dos museus com um contato surpreendente: o do próprio Francisco Schmidt, antigo dono do terreno.
Os aparelhos faziam muito barulho e acendiam todas as luzes quando o casal e o próprio diretor do museu falavam o nome dele.
E para quem acha que o lugar é mal assombrado, Rosa explica que isso não é verdade, que os museus apenas vibram sua essência e história.
“Nós encontramos várias energias aqui, elas ficaram impregnadas, foram emoções muito fortes. Antigamente o apego era muito grande, as personalidades de quem vivia aqui eram muito fortes. Mas não tem nada de ruim e nada de negativo”, disse.
Fonte: G1
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