Os russos a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em
inglês) descobriram plâncton marinho vivendo no espaço. Ainda não há
explicação científica para o surgimento de vida no vácuo.
Os cosmonautas Oleg Artemyev e Alexander Skvortsov tiveram que limpar
por fora as janelas e iluminadores da ISS diversas vezes durante as
caminhadas espaciais. Foi quando eles descobriram uma sujeira
misteriosa, que foi recolhida e analisada em laboratórios da Terra.
Os exames revelaram a presença de células de plâncton marinho do lado
de fora da ISS. Vladimir Solovyev, chefe da missão russa na ISS, disse
em comunicado da agência ITAR-TASS que também foi possível encontrar partículas microscópicas na superfície dos iluminadores.
Os resultados confirmam que alguns organismos podem viver na
superfície da ISS por anos mesmo diante de condições extremas, como a
velocidade do voo espacial, o ambiente de microgravidade, as condições
de temperaturas e a intensa radiação cósmica.
A possibilidade de naves de carga terem levado vida para lá já foi
descartada. A hipótese mais aceita para o surgimento de plâncton no
espaço é que ele tenha vindo dos oceanos da Terra, abaixo da ISS, apesar
de a nave estar a mais de 300 quilômetros da superfície do planeta.
Segundo Solovyev, a novidade ainda precisa ser mais estudada. Na
última caminhada espacial, no dia 18 de agosto, os cosmonautas
recolheram novas amostras que também serão analisadas em laboratório.
Fonte: Info
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