terça-feira, 30 de setembro de 2014

Devoraram animais do mesmo bando! Sem comida, cavalos viram canibais e chocam o mundo







Uma cena incomum foi gravada e fotografada por dois pesquisadores na Austrália. Um grupo de cavalos devorou outro do mesmo bando que tinha acabado de morrer. 


O episódio bizarro e chocante ocorreu no Parque Nacional Kosciuszko, em New South Wales, sudeste do país, no mês passado, mas só foi divulgado agora.


Cavalos, como se sabe, são animais herbívoros, e só comem capim e plantas. "Mas esse grupo parecia acuado. Dava a impressão de que eles estavam presos numa região do parque, talvez fugindo de algum predador", contou o biólogo Don Driscoll. 


O cientista estava com o colega Sam Banks, da Universidade Nacional da Austrália, acampado para fazer uma pesquisa sobre os animais do parque, quando viu os bichos comendo o cavalo morto do mesmo bando.


"Os bichos eram da mesma família. Estavam esquálidos, pareciam famintos. Fazia um frio congelante, algo raro nessa época do ano nessa região. Estavam sem comida. Só encontravam folhas secas", disse Banks.


Foi então que um deles desabou morto. O bando voltou e começou a abrir o abdômen dele, mordiscando o intestino e tudo o que havia dentro.       


A cena durou cerca de meia hora. A carcaça do animal devorado pelo bando foi fotografada pelos biólogos. "Eram quatro ou cinco cavalos. Achamos que são da mesma família. Eles comeram o irmão, o que nos deixou ainda mais impressionados", afirmou Banks.


"Eles perceberam que estávamos filmando tudo e se afastaram, cabisbaixos", disse Driscoll. "Mas voltaram depois para comer o que restava da barriga do bicho morto".


"Não sabemos do que o animal que foi devorado morreu. Provavelmente de fome. Ficamos extremamente atordoados com a cena de canibalismo. Nunca vimos algo do gênero entre cavalos", confessou Driscoll.



"A cena foi tão chocante e incomum que vamos produzir um documentário sobre ela. Talvez um filme sobre hábitos extremos de animais", disse Banks.



"Eles comeram o que restou das entranhas do animal morto. Comeram juntos, quase que brigando pelo alimento", afirmou o pesquisador Driscoll.   




Fonte: R7

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