Um disco que remonta a 1.700 antes de Cristo está
finalmente revelando seus segredos depois de ser decodificada pelos
cientistas.
O misterioso disco de Phaistos, encontrado em 1903,
por arqueólogos italianos na escavação do palácio minoico em ruínas de
Phaistos, no sul de Creta - a primeira civilização alfabetizada na
Europa -, contém diversos símbolos desconhecidos em um tipo de ordenação
em espiral. Bem, desconhecidos até agora.
Durante séculos, os cientistas permaneceram perplexos sem saber qual o
significado do bloco, que é uma das mais antigas formas de impressão já
encontradas do mundo. No entanto, nesta ano, Dr. Gareth Owens, do
Instituto Tecnológico Educacional de Creta afirmou ter decifrado o
significado por trás de suas palavras-chave.
O cientista, que passou
seis anos trabalhando no código com um colega na Universidade de Oxford,
informa que cerca de 90% de um lado do disco já pode ser decifrado.
No disco estão contidos 241 pictogramas criados a partir de 45
símbolos individuais, incluindo representações de homens correndo,
cabeças com coroas de penas, mulheres, crianças, animais, pássaros,
insetos, ferramentas, armas e plantas.
Dr. Owens afirmou que o disco circular de barro cozido contém uma
oração para a deusa mãe da civilização minoica, já que, segundo suas
transcrições, um lado é dedicado a uma mulher grávida e o outro a uma
mulher dando à luz.
Segundo ele "A palavra e o valor mais estável é mãe,
e, em particular, a deusa mãe da época minoica". Ele acredita que há um
complexo de sinais soletrando I-QE-KU-RJA, com I-QE que significa
"grande dama de importância", enquanto a palavra-chave parece ser AKKA,
ou "mãe grávida", segundo o pesquisador.
Em uma palestra, ele se referiu a ele como o primeiro “CD-Rom
Minoico” por causa de sua forma e seus os dados codificados.
Falando em
uma conferência TED, Owen disse: "É a coisa mais próxima de uma Pedra de
Rosetta que temos dos minoicos", fazendo referência à Pedra de Rosetta
encontrada por Champollion durante as campanhas napoleônicas no Egito e
que permitiu que os cientistas compreendessem os antigos hieróglifos dos
faraós.
No entanto, alguns especialistas acreditam que o disco Phaistos não
passa de uma falsificação moderna.
Nomes como Dr. Jerome Eisenberg
afirmam que o disco foi criado por um falsário especialista logo antes
de sua descoberta. Eisenberg afirma ainda que o objeto foi fabricado
para melhorar a reputação do arqueólogo Luigi Pernier, descobridor do
item.
Fonte: Oficina da Net
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