Palácio Laranjeiras - Sede do Governo do Rio de janeiro
O Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, foi a sede presidencial de Juscelino Kubitschek entre 1956 e 1961, época em que conheceu grande fausto e glamour cujo sucesso ficaria para sempre gravado na memória carioca. É também desse período que chegam até ao presente histórias fantásticas ocorridas aí com o presidente Juscelino cuja presença e memória marca este espaço encantador onde o halo da sua pessoa parece permanecer.
Os mais velhos coevos do bom presidente contam em susurro que ele chegou a ser visitado aqui por um monge misterioso que lhe servia de conselheiro secreto e lhe terá dito para mudar a sede da República do Rio de Janeiro para Brasília, o que de fato aconteceu em 21.4.1960.
Além disso, o monge misterioso cumulou Juscelino Kubitschek de bons conselhos e garantiu-lhe a assistência dos Céus enquanto fosse amigo dos pobres e desamparados. Isto é o que contam os funcionários mais antigos deste palácio, e alguns, não poucos, mais impressionáveis afirmam já ter visto o monge misterioso circular entre as salas do edifício ou entre os canteiros do lindo jardim que o circunda. É assim que as Laranjeiras estão ligadas para sempre às pessoas de Kubitschek e do seu conselheiro secreto, o famoso religioso que ninguém sabe quem fosse.
Apesar de ser crença comum a aparição do
frade aqui, e talvez ela tenha se repetido, contudo o caso passou-se não
neste Palácio Laranjeiras mas no Palácio das Mangabeiras, em
Belo Horizonte, quando Juscelino Kubitschek era governador do Estado de
Minas Gerais e pre-candidato à Presidência da República.
O episódio foi contado pelo próprio presidente Juscelino ao coronel Afonso Heliodoro, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Brasília, que o repassou e constitui um fato inexplicável que apesar de ter ocorrido na região mineira alguns teimam ter sido aqui mesmo, neste espaço apalaçado carioca, que aconteceu.
O episódio foi contado pelo próprio presidente Juscelino ao coronel Afonso Heliodoro, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Brasília, que o repassou e constitui um fato inexplicável que apesar de ter ocorrido na região mineira alguns teimam ter sido aqui mesmo, neste espaço apalaçado carioca, que aconteceu.
Palácio das Mangabeiras - Sede do Governo de Minas
Ao início de uma noite dos finais de 1954
o governador Juscelino Kubitschek estava repousando no andar superior
do Palácio das Mangabeiras, junto à Serra do Curral. De súbito é avisado
que um frade misterioso estava esperando por ele na grande
sala-de-entrada do andar térreo.
Admirou-se, pois não esperava ninguém e a agenda protocolar do dia fora cumprida. Ainda assim, desceu dos seus aposentos e foi receber com cordialidade o religioso, cumprimentando-o alegremente e convidando-o a sentar-se. Juscelino admirou o seu visitante: de longa barba, alto, forte e com olhos de brilho trespassante que sobressaíam do capuz que lhe cobria a cabeça, o religioso trajava a rigor o hábito da sua Ordem. Qual seria?…
Com voz firme e serena vai logo dizendo que não pode demorar-se muito e que não vinha pedir nenhum favor, mas deixar alguns conselhos ao governador que deveria acatá-los rigorosamente. Ante a surpresa de Juscelino parecendo ter ficado repentinamente mudo, o frade aconselha-o a nunca deixar de pensar no bem da Humanidade, no bem do Brasil, e que se preparasse para ser Presidente da República que iria sê-lo.
E que chegando ao Rio de Janeiro ficasse não no Palácio do Catete, onde o presidente Getúlio Vargas se suicidara, mas no Palácio Laranjeiras e aprestasse tudo para a capital do Brasil passar do Rio de Janeiro para Brasília. Juscelino Kubitschek olhava o monge profeta com os olhos abertos de perplexidade. Por essa não esperava ele… de súbito o religioso levantou-se sem que o governador conseguisse mexer-se, abençoou-o, despediu-se e retirou-se.
Admirou-se, pois não esperava ninguém e a agenda protocolar do dia fora cumprida. Ainda assim, desceu dos seus aposentos e foi receber com cordialidade o religioso, cumprimentando-o alegremente e convidando-o a sentar-se. Juscelino admirou o seu visitante: de longa barba, alto, forte e com olhos de brilho trespassante que sobressaíam do capuz que lhe cobria a cabeça, o religioso trajava a rigor o hábito da sua Ordem. Qual seria?…
Com voz firme e serena vai logo dizendo que não pode demorar-se muito e que não vinha pedir nenhum favor, mas deixar alguns conselhos ao governador que deveria acatá-los rigorosamente. Ante a surpresa de Juscelino parecendo ter ficado repentinamente mudo, o frade aconselha-o a nunca deixar de pensar no bem da Humanidade, no bem do Brasil, e que se preparasse para ser Presidente da República que iria sê-lo.
E que chegando ao Rio de Janeiro ficasse não no Palácio do Catete, onde o presidente Getúlio Vargas se suicidara, mas no Palácio Laranjeiras e aprestasse tudo para a capital do Brasil passar do Rio de Janeiro para Brasília. Juscelino Kubitschek olhava o monge profeta com os olhos abertos de perplexidade. Por essa não esperava ele… de súbito o religioso levantou-se sem que o governador conseguisse mexer-se, abençoou-o, despediu-se e retirou-se.
O governador Juscelino estava
profundamente impressionado, e conseguindo voltar a si quis saber mais
sobre a estranha visita, sobretudo como ela passara pela portaria
chefiada pelo disciplinado e eficiente cabo Lucas. O palácio está
encravado na montanha, cercado, somente acessível pela portaria muito
bem vigiada pela guarda militar.
Verificam tudo, procuram por todo o lado. Conclusão: ninguém entrou, ninguém saiu do edifício. Como era possível tal, perguntava constantemente o depois presidente da República Juscelino Kubitschek. Mas parece ter dado ouvidos ao seu conselheiro misterioso, pois já no Palácio Laranjeiras repetia constantemente: “Eu não nasci para ter ódios nem rancores, nasci para construir”.
Verificam tudo, procuram por todo o lado. Conclusão: ninguém entrou, ninguém saiu do edifício. Como era possível tal, perguntava constantemente o depois presidente da República Juscelino Kubitschek. Mas parece ter dado ouvidos ao seu conselheiro misterioso, pois já no Palácio Laranjeiras repetia constantemente: “Eu não nasci para ter ódios nem rancores, nasci para construir”.
Fonte: Lusophia
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