sábado, 17 de janeiro de 2015

Por lenda do "lobisomem", Kirchner adota jovem judeu






Tradição do país diz que o sétimo filho de uma família pode se tornar um lobisomem no aniversário de 13 anos.

A presidente Cristina Kirchner participou de um ritual pouco visto, mas existente desde o início do século 20 na Argentina: a adoção do sétimo filho de uma família para evitar que ele se torne um “lobisomem”. As informações são do The Independent.


No dia 23 de dezembro, Kirchner encontrou a família do jovem judeu Yair Tawil para uma cerimônia de “adoção”. Segundo a lenda do país, o sétimo filho nascido de uma família poderá se tornar a criatura bizarra, em seu 13º aniversário – o lobisomem, então, sofreria uma transformação à meia-noite a cada lua cheia, condenado a caçar e matar, antes de retornar à forma humana.  


Por causa da crença, muitas famílias do começo do século 20 matavam meninos após o nascimento. Para acabar com a matança de recém-nascidos, a partir de 1907 a tradição foi formalmente criada  por decreto, em 1973  Juan Domingo Perón também estendeu a prática para os bebês.


Como o número de crianças nascidas em uma mesma família diminuiu de cem anos para cá, Yair foi um dos únicos a serem adotados, em função disso, recentemente – e, segundo a própria presidente afirmou, é o primeiro judeu da lista, já que, até 2009, apenas crianças católicas haviam sido adotadas.


Kirchner ficou emocionada com a cerimônia e disse que o jovem é “doce e amável”. As crianças adotadas pelo presidente ganham uma medalha de ouro e uma bolsa de estudos de ensino integral.



Fonte: Terra

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