De 2006 até à atualidade, a MUFON já contabilizou 70 mil avistamentos de objetos voadores não identificados. Agora, uma nova versão de base de dados pretende correlacionar todos os registos enviados pela Internet.
Na Mutual UFO Network (MUFON), não
há coincidências: há ocorrências, descritas por pilotos de aviação,
serviços de inteligência, advogados e público em geral – todas elas
relativas a potenciais avistamentos de objetos voadores não
identificados (OVNI).
Serão mesmo alienígenas? A pergunta permanece em
aberto. O que não impede que, desde 2006 até à atualidade, mais de 70
mil avistamentos de alegados OVNI tenham dado entrada nesta base de
dados criada por investigadores apostados em saber se a humanidade está
sozinha no universo.
Todos estes dados têm vindo a
ser coletados a uma média de 500 a 1000 ocorrências mensais – mas com a
disseminação de telemóveis, câmaras digitais e Internet, os responsáveis
da MUFON sentiram a necessidade de lançar uma nova versão da base de
dados que permita o acesso fácil, a partir de qualquer ponto do mundo
onde haja Internet, e que disponibilize as ferramentas necessárias para
proceder à catalogação dos diferentes avistamentos de acordo com as
características daqueles objetos voadores cuja proveniência levanta
dúvidas.
Jan Harzan, diretor executivo da MUFON,
recorda que na investigação de OVNI o trabalho de campo é essencial.
Pelo que o desafio passa por disponibilizar ao público uma ferramenta
que «seja fácil de aceder, fácil de usar e fácil de pesquisar, para que a
informação possa ser correlacionada consoante todos os tipos de
parâmetros», acrescenta Jan Harzan quando questionado pela Space.com.
A
nova base de dados pode ter como objetivo a partilha de informação, mas
não de toda a informação. Alguns dos especialistas entrevistados pela
Space.com recordam que a disseminação de equipamentos que captam imagens
e também de programas como o Photshop pulverizaram a Internet de
mal-entendidos e boatos que tornam ainda mais complexa a investigação de
hipotéticos avistamentos de OVNI.
Com a nova
versão da base de dados, a MUFON está apostada em filtrar a informação
que dá entrada no repositório definindo parâmetros comuns que permitam
catalogar os OVNI de acordo com o tamanho, o formato, a cor,
características de voo, data e localização.
Fonte: Exame Informática
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