Novos detalhes foram divulgados sobre a identidade de um monge
mumificado encontrado na posição de lótus na Mongólia.
Um especialista
budista e médico do Dalai Lama chegou a dizer na ocasião que o homem,
morto há aproximadamente 200 anos, poderia estar vivo, em um estado
profundo de meditação.
De acordo com o Mongolia Morning Newspaper, os investigadores estão
convencidos de que o corpo é de um religioso chamado Tsorzh Sanzhzhav,
que morreu quando tinha 70 anos, há dois séculos.
Segundo especialistas, ele era um discípulo de um dos maiores mestres
budistas da história e foi enterrado ao lado de seu mestre em uma
montanha até ser roubado há duas semanas. Acredita-se que era um
estudante de Sua Santidade Encarnada Ovgon Geser Lama, reverenciado na
região, e cujo túmulo é visitado anualmente por peregrinos.
Sua
identidade foi descoberta depois que a polícia fez uma visita à gruta no
alto das montanhas de Sodnomdarzhaa Mountain, distrito de Arkhangai, na
Mongólia, e notou que seu corpo mumificado estava desaparecido.
Uma investigação é realizada por conta do roubo da múmia. Um homem de
45 anos de idade é acusado de planejar seu contrabando pela fronteira e
depois vendê-la por 100 mil libras esterlinas.
O pesquisador chefe Ganhugiyn Purevbat, que é o fundador e professor
do Instituto de Arte mongol budista da Universidade Budista em
Ulaanbaatar, disse estar certo de que os restos são do discípulo do
grande lama.
O homem mumificado estava coberto de pele de gado e foi
encontrado em 27 de janeiro na província Songinokhairkhan de
Ulaanbaatar, na Mongólia.
Na semana passada, houve especulações de que o monge não estaria
morto, mas que se encontrava em "meditação muito profunda", em um estado
espiritual especial conhecido como tukdam. Mas agora Purevbat disse que
essa declaração foi infundada:
"No começo, eu disse que talvez o lama não estivesse morto, mas
estava em profunda meditação na antiga tradição budista de lamas. Mas
não é assim. Tsorzh Sanzhzhav e seu professor foram especialmente
enterrados nesta forma.”
O monge mumificado está guardado no Centro Nacional de Perícia
Forense em Ulaanbaatar, onde os visitantes realizam orações, acreditando
ser uma divindade sagrada.
Fonte: History
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