terça-feira, 14 de julho de 2015

Conhece a lenda do pocong?


 
 
Vídeo de suposto espírito que habita a região do sudeste asiático gera polêmica na internet.
 
 
Histórias de "almas penadas" são comuns no Brasil, ainda mais por termos uma rica cultura e uma diversidade de crenças. Mas, nem todos acreditam nos "causos" de assombração, e, muito menos, já viram alguma manifestação do além. No YouTube, é comum achar imagens de supostos espíritos, e uma delas está chamando a atenção. Trata-se, supostamente, da aparição do pocong, uma lenda comum em países do sudeste asiático, especialmente na Indonésia e na Malásia.
 
 
Segundo a crença popular, esse espírito ficou preso na Terra, e aparece para as pessoas usando a veste típica da cerimônia de sepultamento muçulmana, comum nessa região da Ásia. O costume dessa religião é vestir todo o corpo do falecido com tecido branco, amarrando as extremidades, deixando apenas o rosto descoberto. Conforme diz a tradição, após a morte, a alma permanece 40 dias em nosso mundo, e, somente após esse período, ela se torna livre. 


No caso do pocong, não teria havido a continuidade do ritual de sepultamento, e como a alma não se libertou, passou a "assombrar" as pessoas, para avisá-las que precisa se desgarrar do mundo físico.
 


Parapsicologia
 
 

Como explica o padre Quevedo, principal parapsicólogo erradicado no Brasil, em texto disponível no site de seu instituto, as aparições, ou visões de espíritos, como em outros fenômenos parapsicológicos, sempre existiram. "Os fenômenos parapsicológicos, pelo próprio fato de serem humanos, foram e sempre serão fundamentalmente idênticos. A psicofisiologia humana é fundamentalmente a mesma", diz o texto.


Segundo o especialista, essas aparições seriam, na verdade, manifestações do inconsciente humano. "Como não raro acontece nas manifestações do inconsciente, ele próprio termina por se trair ou por manifestar a verdade, quando deixa de lhe interessar a prosopopeia [personificação de objetos ou animais]. É de se lamentar que os espíritas não saibam dar atenção a esse fato, apesar de ele ter entrado bem cedo nos anais do espiritismo", completa o texto do Instituto Padre Quevedo.
 
 
 
 
 
 
Fonte: Encontro

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