Apesar de encerrada há 32 anos, a mais robusta missão militar de
investigação ufológica da história ainda suscita debates e levanta
polêmicas.
A Operação Prato, conduzida secretamente pela Força Aérea
Brasileira (FAB) no litoral fluvial do Pará, entre os meses de setembro e
dezembro de 1977, foi a mais colossal atividade já realizada por
militares para se investigar o Fenômeno UFO, que na época se manifestava
geralmente na forma de bolas de luz, apelidadas pelos ribeirinhos de
“chupa-chupa”.
Eram objetos não identificados que emitiam raios de luz
contra as vítimas, semelhantes a emissões de laser, através dos quais
extraíam sangue.Foram centenas de casos, em especial na ilha de Colares,
à 80 km de Belém, epicentro das manifestações, que resultaram em pelo
menos quatro óbitos conhecidos.
A operação já foi amplamente exposta em diversas edições pela
Revista UFO, que tem perseguido o assunto obstinadamente desde os anos
80, quando tinha o formato da série Ufologia Nacional &
Internacional. Já naquela época recebemos de fontes anônimas dezenas de
páginas de documentos sobre aquela missão militar, que, evidentemente,
apesar de ainda vivermos no fim da Ditadura Militar, foram parar nas
nossas páginas e ficaram conhecidas em todo o país.
Mais de 10 anos
depois, em 1997, período em que continuamos nossa busca determinada por
mais evidências sobre a Operação Prato, a UFO obteve uma entrevista
bombástica e exclusiva com o homem que a comandou, o coronel Uyrangê
Hollanda.
O militar procurou este editor e confirmou o que em parte já
se sabia: que a Aeronáutica chegou a obter mais de 500 fotografias de
discos voadores e sondas ufológicas, cerca de 16 horas de filmes em
formato super 8 mm e 16 mm e centenas de depoimentos de testemunhas e
vítimas, formando um calhamaço de cerca de 2.000 páginas.
Fato sem precedente na história
O volume de informações que a Operação Prato produziu é assombroso e
foi confirmado, no ano passado, pelo brigadeiro José Carlos Pereira,
ex-comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) e
homem de destaque no meio militar brasileiro, que ainda atestou a
idoneidade de Hollanda [Veja edições UFO 141 e 142].
Simplesmente, não
há conhecimento, em lugar algum do mundo, de uma ação militar que tenha
obtido tamanha documentação e tão impressionantes resultados – e tudo
oficialmente, conduzido por militares em missão oficial e pagos para
executá-la. Isso é algo sério e sem precedente algum na história da
Ufologia. Sem contar o ponto crucial daquela missão, que tinha entre
seus objetivos finais a tentativa de manter um contato direto com as
inteligências responsáveis pelo fenômeno.
Sim, o leitor entendeu corretamente: a Operação Prato, uma missão
oficial de pesquisa ufológica, tinha como seu maior propósito determinar
a natureza das inteligências por trás do chupa-chupa, e tentar manter
contato com ela.
Estas são informações confirmadas por Hollanda, o homem
que começou sua função de comandante da operação como um cético, e
acabou quatro meses depois como mais um contatado por ETs – com a
significativa diferença de que ele era um militar em posição chave em um
dos maiores destacamentos da Aeronáutica no país, o I Comando Aéreo
Regional (COMAR I), e não uma testemunha qualquer.
Tal contato ocorreu no início da segunda quinzena de dezembro de
1977, quando a Operação Prato já tinha todos os registros documentais
citados acima. O próprio Hollanda estava com um de seus comandados numa
pequena embarcação de alumínio no Rio Guajará-Mirim, que banha um dos
lados da ilha de Colares, quando ambos avistaram um UFO cilíndrico de
cerca de 100 m de comprimento.
Emitindo um chiado, o objeto praticamente
pousou em posição vertical sobre a margem oposta do rio. Uma pequena
porta abriu em sua parte superior e através dela uma criatura saiu do
aparelho. Vestida com macacão inteiriço e capacete como o de um
motoqueiro, ambos brancos, o ser desceu flutuando e se colocou
praticamente na frente dos homens, atônitos. “Parecia que aquela
criatura queria que o víssemos e soubéssemos que ele sabia de nossas
atividades no local”, disse Hollanda à Revista UFO.
Situação impensável, mas real
Minutos depois, sem que uma única palavra fosse trocada entre as
partes, encerrou-se o primeiro contato imediato entre militares e seres
extraterrestres de que se tem conhecimento na história. O fato é
impensável, mas real.
E como parte de suas atribuições rotineiras,
Hollanda foi à capital, Belém, desta vez com urgência e euforia, dar seu
relato semanal dos acontecimentos ao seu superior, no I COMAR, o
major-brigadeiro-do-ar Protásio Lopes de Oliveira, comandante daquela
unidade e figura de referência na Amazônia, tendo seu nome amplamente
usado para batizar ruas de cidades diversas.
Oliveira foi quem
determinou a criação da operação, que colocou Hollanda no comando e que
fazia a ponte entre os militares que estavam na selva, seu Estado-Maior e
o alto Comando da Aeronáutica, em Brasília.
Hollanda declarou que fez o relato dos fatos ao seu superior de
maneira entusiasmada, imaginado que iria impressionar o major. E
realmente o impressionou, porém muito mais do que imaginara – e de uma
forma inesperada.
Ao ouvir o que o comandante da Operação Prato tinha a
contar, a descrição de seu encontro com um ET no Rio Guajará-Mirim, algo
que era um dos objetivos daquela missão militar, Oliveira tomou um
enorme susto. Pediu a seu comandado que voltasse no dia seguinte, quando
receberia novas ordens.
Quando voltou a ter com seu superior, Hollanda
foi surpreendido com sua determinação para encerrar sumária e
imediatamente as atividades. Certamente, Oliveira não decidiu isso
sozinho, mas naturalmente após ter relatado os estarrecedores fatos aos
seus pares, em especial, ao alto Comando da Aeronáutica.
Emergindo a conta-gotas
É sobre esta decisão que pairam as maiores dúvidas de toda esta
história, e a Revista UFO está ainda mais persistente e determinada a
esclarecer o que levou ao encerramento da Operação Prato tão
prematuramente, se ela estava programada para durar muito mais tempo.
E
mais: por que isso se deu justamente quando seu objetivo máximo foi
alcançado, ou seja, quando ocorreu um contato direto entre seus
integrantes e as tais inteligências responsáveis pelo fenômeno, sem
qualquer hostilidade e conseqüências para ambas as partes? Ao que tudo
indica, tal fato colocou em alerta a cúpula da Aeronáutica, que optou
pelo encerramento sumário das atividades, e assim foi feito. Hollanda
recebeu a determinação de juntar seus homens em Colares e retirar-se de
lá.
O militar recebeu ordens também para entregar ao seu superior toda a
documentação obtida nos quatro meses de operações. Desta forma, fotos,
filmes, relatos, mapas, croquis etc, tudo foi arquivado no I Comando
Aéreo Regional (COMAR I) e uma parte foi posteriormente enviada ao
Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), em Brasília, onde
se encontra até hoje e de onde, desde o ano passado, começa a emergir a
conta-gotas, por ação da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), através
de seu movimento UFOs: Liberdade de Informação Já, resultando na
liberação oficial de centenas de páginas de documentos ufológicos
secretos.
No entanto, tudo o que a Aeronáutica disponibilizou até agora
não representa nem 20% de todo o material compilado pelos militares na
selva, em termos de papéis e fotos. E simplesmente nenhuma das 16 horas
de filmes até agora apareceu.
Este material foi entregue pelo Centro de Documentação e Histórico
da Aeronáutica (Cendoc) à CBU e disponibilizado no Arquivo Nacional, em
Brasília. Isso é um alento, mas também um incômodo para os ufólogos
brasileiros, ou pelo menos para aqueles mais conscientes dos fatos, que
sabem que, muito provavelmente, as poucas centenas de páginas e fotos
liberadas até agora não passam da ponta do iceberg.
Suspeita-se, com
razão, que um volume imensamente maior, e certamente mais contundente,
continua nas mãos da Força Aérea Brasileira (FAB), e isso não parece que
virá à tona tão cedo. Que segredos inconfessáveis são estes, que fazem
os já liberados parecerem brincadeira de criança?
À esta pergunta soma-se a mais inquietante de todas: por que o
Comando da Aeronáutica decidiu encerrar a Operação Prato em seu auge? É
absolutamente desrespeitoso com nossa inteligência que nos façam querer
crer que, tendo como um de seus principais objetivos a tentativa de
contato com tripulantes dos UFOs, a Operação Prato tenha sido encerrada
justamente quando isto ocorreu!
É simplesmente improvável que a missão
militar que tinha a função de determinar a natureza das manifestações no
Pará, além de estabelecer contato oficial com seus responsáveis, tenha
sido cancelada justamente quando se constatou que a origem do fenômeno
era extraterrestre – e embora fosse terrivelmente hostil com os
moradores, nenhum dos mais de 30 homens que participaram daquela missão
militar foi atacado uma só vez.
Pelo contrário. “Parecia que os seres
sabiam que estávamos ali por causa deles, e iam para onde quer que nos
dirigíssemos, como se nos investigassem ao mesmo tempo que
investigávamos eles”, disse o coronel Uyrangê Hollanda.
Enfim, é quase inocente acreditar que após ter documentado a
atividade de forças alienígenas no país, nossos militares, tão ciosos de
suas responsabilidades, a ponto de permanecerem mais de 30 anos calados
quanto à Operação Prato, tenham preferido ignorar o fato e seguido
adiante com suas rotinas.
Não, certamente a operação não foi encerrada
naquele dezembro de 1977, e muito provavelmente continuou a ser
conduzida com recursos mais sofisticados e estratégias mais bem
definidas, para que nossas autoridades pudessem avaliar a extensão exata
da ação de extraterrestres em nosso território. Se é que o contato
direto com eles, iniciado por Hollanda, também não continuou sob outro
formato.
Recursos mais sofisticados
O desafio da Revista UFO, agora, é checar esta hipótese para
comprová-la para toda a Ufologia Brasileira e Mundial, exatamente como
fez nos anos 80, quando sustentava que a Operação Prato existia e a
maioria de nossos ufólogos não levava isso a sério. Pois bem, sério
mesmo é muito mais do que a operação produziu até ser encerrada.
É o que
veio a seguir, quando as atividades assumiram outro formato, Hollanda e
seus homens foram sumariamente afastados – o que o levou a uma brutal
depressão que resultou, logo após ter concedido entrevista à UFO, seu
suicídio – e os contatos com as inteligências por traz do chupa-chupa
foram não somente aumentados em número, como também em profundidade.
Seguindo esta intuição, este editor já colocou mecanismos em
prática para responder às perguntas feitas alguns parágrafos acima. E
dentro desta nova busca, já teve confirmação categórica, partindo de
fonte que ainda terá que ser mantida anônima, mas é de enorme relevância
no meio militar brasileiro, que aquilo que se supunha de fato ocorreu.
E
mais: não somente a Operação Prato recebeu outro formato, muito mais
secreto e técnico, como passou, já com outro nome, a contar com a
participação decisiva e intensa de militares norte-americanos. Se antes
eles apenas sondavam e se mostravam curiosos com os resultados daquela
missão militar até seu encerramento formal, depois passaram a dar as
cartas na sua fase seguinte.
“Naquela época, os militares norte-americanos estavam por todos os
lados. Estávamos em plena Ditadura e eles mandavam e desmandavam aqui”,
revelou a mesma fonte, confirmando algo que todos já sabíamos sobre os
tempos negros de exceção da liberdade em nosso país.
Mas o que não
sabíamos era até que ponto os estrangeiros tinham acesso ao que
produzíamos aqui na área ufológica. “Sem os norte-americanos, nós não
tínhamos sequer combustível e pneus para nossas aeronaves. Então, é
claro que cedemos e demos a eles acesso completo a tudo o que se apurou
sobre UFOs e ETs na Amazônia”, continuou nossa fonte. “E eles tomaram
conta”, finalizou. É o que vamos ver.
Há Boatos sobre um acordo secreto entre os Estados Unidos e o
Brasil, Que Dizia Que Os Estados Unidos Tomariam Posse De Todos Os
Arquivos, Vídeos, Corpos, E Qualquer Artigo Ufológico Brasileiro, Em
Troca Disso Eles Financiavam As Pesquisas E Tudo A Ser Usado Pelos
Brasileiros. Há Vários OVNIS E Corpos Capturados No Brasil Como O E.T De Varginha Na Area 51.
Relato inédito indica que a missão na Amazônia nunca teve fim, que os
contatos continuaram e que militares norte-americanos comandaram as
atividades.
Fonte: Ariquemes Online
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