Fonte de muito misticismo que vai desde
alienígenas até portais para outra dimensão, a Serra do Roncador
localiza-se no Estado do Mato Grosso. É considerado um dos pontos mais
desconhecidos da selva sul-americana. Seu nome vem do barulho feito pelo
vento ao atravessar as paredes rochosas durante a noite, que lembram o
ronco de uma pessoa.
Essas formações se estendem por 800 quilômetros até o Estado do Pará. Civilizações muito antigas já habitaram o local, o que torna as lendas muito presentes em cidades próximas a Barra do Garças, que conta inclusive com um monumento que simula um local de pouso para naves espaciais.
Essas formações se estendem por 800 quilômetros até o Estado do Pará. Civilizações muito antigas já habitaram o local, o que torna as lendas muito presentes em cidades próximas a Barra do Garças, que conta inclusive com um monumento que simula um local de pouso para naves espaciais.
Caverna dos pezinhos
Em um documentário produzido pela TV Record em 1998, o fiscal de meio ambiente Fernando Penteado comenta sobre a Caverna dos Pezinhos, um dos lugares famosos na Serra do Roncador. Trata-se de uma estrutura ocupada por uma civilização milenar. Uma civilização anterior aos Xavante, que ocupa a região há cerca de 800 anos. Nessa caverna existem pegadas de pessoas e animais na entrada.
Algum tipo de abalo sísmico fez com que a
entrada dessa caverna ficasse fechada, sendo a estrutura interior
desconhecida. A entrada que existe leva a um buraco que talvez tenha
mais de 50 metros, pois não é possível ouvir barulho de objetos caindo
dentro dele. A área é considerada, segundo Fernando, um local ecumênico,
pois é possível encontrar vestígios de várias representações religiosas
de diversas civilizações.
Alienígenas
Gilberto Shoerder, em uma compilação de
textos denominada Dicionário do Mundo Misterioso, expõe que as pegadas
são estranhas. Algumas com dedos a mais e a menos do que se espera. O
estranhamento causado por essas pegadas motiva uma série de lendas que
tratam de presença extraterrestre naquela região em um período remoto
daquela localidade. Isso influencia em teses que afirmam que o interior
do planeta pode ser habitado por civilizações mais evoluídas que o ser
humano.
Um cientista alemão chamado Oscar
Luckner, que tinha a intenção de desvendar os mistérios do interior da
terra, chama a atenção nas pesquisas disponíveis sobre coisas estranhas
na Serra. O Monastério Teúrgico do Roncador, uma sociedade mística
presente na região, baseia-se nos estudos de Luckner. Segundo sua
esposa, que aparece no documentário da Record, ele teria desaparecido
procurando uma das nove entradas que possibilitam o acesso a essas
camadas, onde ele encontraria uma civilização vivendo.
Terra Oca
A tese de Luckman possui várias explicações que envolvem geologia para explicar a presença da Serra do Roncador como um portal para outra dimensão civilizacional, que envolveria seres extraterrestres e intraterrestres – terrestres que tiveram acesso aos portais. “Há milênios, quando nosso planeta ainda estava em processo de formação, o território onde se localiza hoje o Matogrosso era o fundo do mar”, introduz o texto do documentário.
A descrição segue explicando que a Serra
do Roncador foi arquitetada por uma fortíssima compressão marítima,
ficando bastante compactada, e por isso, elevou-se formando o visível
paredão. Essa elevação fez com que as camadas subterrâneas do solo
fossem impedidas de se movimentar, o que levaria a acreditar que seria
mais provável ainda a existência de vida nessas camadas.
A teoria do cientista expõe um planeta
oco, onde o núcleo terrestre seria uma espécie de sol. A distância entre
o chão e a civilização e o vão onde essa civilização habitava teria
segundo o cientista 14 metros . Os continentes, para Luckman, estão
dentro da camada da terra, sendo o solo dos moradores desse mundo, e o
ar necessário para se viver nesse local vem áreas de abertura do
planeta.
Lagoa Miararé
Outro ponto de misticismo da região do Roncador, segundo o Dicionário do Mundo Misterioso, é uma lagoa encantada que, apesar de possuir profundidade e bastante água, não possui nenhuma forma de vida. “Os índios do Xingu consideram a lagoa em frente a uma caverna inexplorada um local perigoso, proibido, cujo acesso somente os pajés mais poderosos podem ter”, descreve o autor. Os dados são da década de 1970, quando começou a haver interesse científico em pesquisar a região.
A civilização milenar que habitou Goiás
Arte rupestre em Serranópolis
Vários conhecimentos podem ser extraídos de estudos que possuem investimento e reconhecimento reduzidos em nosso País. A ufologia, a arqueologia e a sabedoria indígena, associadas a investimentos científicos, poderiam dar ao Brasil muitas descobertas acadêmicas. Civilizações milenares, mais antigas que a ocupação Europeia, já sobreviveram extraindo da natureza muito mais informações em localidades bem próximas às que ocupamos atualmente.
Um exemplo é a cidade de Serranópolis,
que fica a 370 km de Goiânia e a 70km de Jataí. J.A. Fonseca, escritor
do site de arqueologia Via Fanzine, faz uma análise da presença humana
milenar em território goiano. O esqueleto mais antigo do País, com idade
estimada de cerca de 11 mil anos faz parte de uma série de novidades
científicas das pesquisas realizadas na cidade. Ele foi chamado de Homem
de Jataí, pois na época da descoberta, Serranópolis não era emancipada
de Jataí.
Na cidade também existem fortes indícios
arqueológicos, como pintura rupestre e muitas cavernas, devido à sua
região de relevo acidentada, que permitiu a instalação de antigas
civilizações. Estima-se que 550 gerações humanas tenham habitado aquela
região, tendo em vista que também foram encontrados vestígios de
ocupação do início do século XX. A gruta onde o hominídeo foi encontrada
é o local de maior fama arqueológica, e se chama gruta do Diogo.
Algumas localidades específicas já foram
estudadas pela PUC-GO: a Gruta do Urubu, a Fazenda Canguçu, a Pousada
das Araras, entre outras. Objetos arqueológicos também podem ser
encontrados numa área de 200 km entre Serranópolis e Caiapônia, o que
ajuda a entender o tamanho e a receptividade da região a civilizações
primitivas, considerando a falta de tradição que o País tem em investir
em arqueologia.
Fonte: DM
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