A víbora do Himalaia comete suicídio quando ameaçada
Uma rara imagem do macaco que "espirra"
O "peixe andarilho" pode sobreviver fora d'água por até quatro dias
A rã 'Leptobrachium Bompu' tem olhos azuis com pupila vertical, semelhantes aos de gatos
Estudo da WWF mostra que região leste de cordilheira no Himalaia é marcada por grande biodiversidade, porém ameaçada por aquecimento global e desmatamento.
A primeira imagem que vem à cabeça quando alguém fala na Cordilheira
do Himalaia é a de picos gelados, incluindo a montanha mais alta do
mundo, o Monte Everest.
Entre eles estão uma rã de olhos azuis, uma cobra suicida e um peixe
que anda. E há mamíferos também, incluindo um macaco que espirra toda
vez que chove.
Tal biodiversidade se deve justamente à presença das montanhas, que criou diversos habitats isolados e com algumas espécies de fauna e flora que não podem ser encontradas em outros lugares do mundo.
Pouca gente sabe que a região é
uma mais ricas do mundo em termos de biodiversidade. E o número de
descobertas de novas espécies não para de crescer: um relatório
divulgado nesta terça-feira pelo WWF, afirma que, desde 2009, 133 tipos
de planta, 26 peixes e 10 tipos de anfíbios foram encontrados na região
leste da Cordilheira, que engloba Índia, Nepal Butão, Mianmar e Tibete.
Tal biodiversidade se deve justamente à presença das montanhas, que criou diversos habitats isolados e com algumas espécies de fauna e flora que não podem ser encontradas em outros lugares do mundo.
Porém, o relatório do WWF alerta que a região está ameaçada pelas
mudanças climáticas e pelo avanço humano: a entidade estima que apenas
25% dos habitats originais ainda estão intactos.
"As novas descobertas alertam para a necessidade de protegermos esses
ecossistemas, ou poderemos perder para sempre riquezas naturais únicas",
afirma Heather Sohl, diretora da ONG no Reino Unido.
E algumas desses riquezas são bem incomuns. O macaco rhinopithecus
strykeri, por exemplo, espirra todas as vezes em que chove por terem
narizes com as narinas apontadas para cima. A água cai e provoca uma reação do sistema
respiratório, forçando o animal a proteger-se colocando a cabeça entre
as pernas.
O peixe que anda também provocou fascínio nos cientistas. Ele pode
respirar fora d'água por até quatro dias e pode se arrastar pelo chão
por pelo menos 400 m entre um lago e outro.
Já uma espécie de víbora chama a atenção tanto pelos padrões geométricos
de suas escamas quanto pela prática de se matar usando o próprio veneno
quando ameaçada - algo que surpreendeu os cientistas.
Fonte: IG
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