Este é o primeiro réptil a ser biofluorescente, característica presente
em outros animais, como peixes, tubarões, arraias e águas-vivas.
Biólogos marinhos encontraram durante uma expedição, nos arredores das Ilhas Salomão, o primeiro réptil biofluorescente. Trata-de uma tartaruga-de-pente que irradia as cores verde e vermelho neon no escuro e a sua descoberta foi divulgada na segunda-feira (28/09).
A descoberta foi feita por cientistas da Universidade da Cidade de Nova York, que
estavam mergulhando na região em busca de outros animais
biofluorescentes, como pequenos tubarões e corais.
“De
repente apareceu essa tartaruga fluorescente. Parecia uma nave
alienígena com marcas verdes e vermelhas neon por todo o corpo e a
cabeça”, disse à National Geographic o biólogo marinho David Gruber, que estava na equipe.
Ser
biofluorescente significa que as cores no corpo do animal brilham no
escuro somente quando são atingidas pela luz azul do oceano. O que é
diferente de animais bioluminescentes, que produzem a própria luz a
partir de reações químicas, por exemplo.
A descoberta desta tartaruga levanta questões de como e por qual motivo ela irradia cores. Comumente, a biofluorescência é usada para atrair presas, assustar predadores e para camuflagem. Segundo os pesquisadores, a biofluorescência está presente em alguns peixes, tubarões, arraias, água-vivas e pequenos crustáceos.
Fonte: Opera Mundi
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