quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

"Hotel assombrado" aterroriza basquetebolistas



Choro de bebê, portas a abrirem sozinhas e banheiras cheias de água são alguns dos episódios difíceis de explicar.
 
 
Na segunda-feira, os Cleveland Cavaliers derrotaram os Thunder em Oklahoma, por 115-92, mas o destaque desse encontro foi mesmo para a péssima atuação da estrela Kylie Irving, que só esteve nove minutos em campo. As explicações do próprio para a sua exibição surgiram algumas horas depois: "A culpa foi do estranho hotel onde ficamos."


O jogador dos Cleveland Cavaliers alega que só conseguiu dormir "três horas", isto depois de encontrar "cinco gigantes percevejos" na sua cama às três da manhã. "Acordei e estava cheio de feridas", salientou.


O hotel em causa é o Skirvin, da conceituada cadeia Hilton. E, diga--se, esta unidade está repleta de história, sobretudo com jogadores da NBA, que reconheceram ter vivido estranhos acontecimentos durante a sua estada em Oklahoma. 


Desde portas que se abrem sozinhas a armários que se fecham durante a noite, choro de bebês, ou mesmo banheiras que se enchem sem que ninguém abra as torneiras, muitas coisas foram relatadas por alguns dos craques da NBA ao longo dos últimos anos.


Um dos jogadores que passaram por uma situação estranha foi Tim Duncan, uma das estrelas da competição e dos San Antonio Spurs. "Ouvi um bebê no quarto ao lado. Sem dúvida que havia algo ou alguém lá dentro. Não estranhei porque pensei que o quarto estava ocupado, por alguém que não um jogador. No entanto, no dia seguinte quando contei que havia muito barulho nesse quarto disseram-me que o mesmo esteve sempre vazio. É de dar em doido, mas tenho a certeza de que estava ali um bebê", salientou Tim Duncan.


As lendas deste hotel reportam à sua fundação, nomeadamente quando o viúvo Skirvin, primeiro dono da unidade, teve uma relação com uma empregada e engravidou-a. Quando esta teve a criança, o homem terá fechado mãe e filho à chave num dos quartos. 


A mulher acabou por enlouquecer e saltou pela varanda com o filho nos braços. Desde então, o "fantasma" de Effie (nome da empregada) tem "aparecido" a alguns hóspedes. Numa das vezes a Eddy Curry, um ex-basquetebolista.


"Algo se passa naquele hotel. Dizem que essa situação se passou no décimo andar e eu era o único jogador que estava nesse piso, em 2010. Eu vi o fantasma. E por isso acabei por dormir no quarto de Nate Robinson. Volto a dizer, ali há fantasmas. Claro que acredito que está embruxado, aquilo dá medo", referiu o antigo jogador.


Jeff Ayres, atleta dos Los Angeles Clippers, foi outro que teve um encontro a lembrar o filme de terror Poltergeist. "Fui buscar a chave à recepção e quando estava a chegar ao quarto comecei a ouvir vozes lá dentro e a chave não funcionava. Parecia um bebê a fazer barulho. Voltei à recepção e ligaram para o quarto e ninguém atendeu, mas estou seguro ao dizer que alguém estava lá. Acabei por ficar noutro quarto", afirmou o jogador.


Mais recentemente foi a vez de Lou Williams, jogador dos Chicago Bulls, se ter recusado a ficar hospedado no referido hotel, quando a sua equipe tinha já a estada marcada. As histórias do fantasma de Effie levaram-no a hospedar-se noutro estabelecimento, por livre iniciativa, em dezembro último, mas desde essa noite também a formação de Chicago tornou público que não mais requisitará os serviços daquela unidade hoteleira.


A direção do Hotel Skirkin assegura que tudo não passa de mal--entendidos, ainda que admita culpa neste último caso que envolveu Kyrie Irving.


"Infelizmente um hóspede infectou o quarto com percevejos e quando nos apercebemos da situação ativámos um protocolo de segurança, inspecionando também outros quartos. Este foi um caso isolado e ficou tratado", disseram.




Fonte: DN

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