Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de análises em algumas crateras da superfície lunar. As informações são do The Guardian.
Devido à órbita atual do satélite, o lado mais próximo, e também mais iluminado, é o que pode ser visto do nosso planeta quando olhamos para cima.
A sombra que paira sobre o lado negro - mais distante - está em constante movimento, dependendo da posição em relação ao Sol.
A equipe do Instituto de Física da Terra de Paris, na França, verificou a idade e a localização de 46 crateras formadas por asteróides de grandes proporções na superfície da Lua.
Segundo os cientistas, simulações de computador mostraram que, se a mesma face lunar estivesse virada para a Terra, o hemisfério ocidental do satélite, observável por nós, deveria ter um terço a mais de buracos do que o oriental por causa da órbita.
- Comparando, seria como correr na chuva: a parte da frente ficaria mais molhada do que as costas - explicaram.
Os responsáveis pela pesquisa Marcos Wieczorek e Matthieu le Feuvre avaliaram que o hemisfério ocidental possui as crateras mais jovens da Lua, enquanto o outro lado tem as mais antigas.
Em razão disso, a região oriental foi muito mais atingida por asteróides do que a outra. Os resultados foram divulgados na revista científica New Scientist.
- Um único impacto foi capaz de fazer a Lua dar um giro de 180 graus - disseram os autores na revista Icarus.
As crateras lunares surgiram em uma grande colisão há 3,9 bilhões de anos, pouco tempo após o satélite nascer dos detritos da Terra produzidos por uma explosão cósmica ainda maior.
Fonte: JB
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