Agora, um antropólogo italiano Dario Piombino, descobriu a fórmula secreta que funcionou tão bem para manter Rosália.
As investigações de Piombino foram financiadas pela National Geographic. Piombino, rastreou a família de Rosália e encontrou Alfredo Salafia, um taxidermista siciliano e embalsamador que morreu em 1933.
Entre os documentos de Salafia, Piombino encontrou um relatório manuscrito em que é citado todos, e cada um dos produtos químicos injetados no corpo de Rosália, como formol, sais de zinco, álcool, ácido salicílico e glicerina.
A formalina é amplamente utilizada por embalsamadores atualmente, é uma mistura de formaldeído e água e é responsável por matar as bactérias.
Aparentemente, Salafia foi um dos primeiros homens a fazer uso desta substância para embalsamar corpos.
O álcool, juntamente com as condições áridas das catacumbas, provocaram a desidratação do corpo, e assim o corpo de Rosália mumificou.
A Glicerina, por outro lado, mantém o corpo , e não deixa que seque demais, e o ácido salicílico, impede o crescimento de fungos.
Porém foram os sais de zinco, de acordo com Melissa Johnson Williams, diretora executiva da Sociedade Americana de embalsamento, que permitiram que Rosalía apresentasse esse surpreendente estado de preservação.
O zinco, que não é utilizado pelos embalsamadores, petrificou Rosalía, deixando o corpo nesse estado. "O zinco deu a rigidez, se poderia tirá-la do caixão, e ficaria rígida e em pé por si mesma", explicou Melissa.
Piombino, solicitou que o artista e autodidata Salafia, "seja elevado ao mais alto nível como embalsamador".
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