Arqueólogos macedônios da cidade de Stip descobriram o esqueleto de um antepassado neolítico, de mais que 8.700 anos de antiguidade, um do mais velhos achados no sudeste da Europa que será mostrado ao público pela primeira vez em 18 de Maio.
De acordo com as últimas análises feitas na Universidade escocesa de Glasgow e apresentadas na semana passada na Macedônia, o esqueleto do homem, achado por casualidade no ano passado, data do ano 6.745 antes de Cristo.
A margem de erro não supera os 35 anos para cima ou para baixo. Os restos do homem do Neolítico ficarão agora no Museu da pequena cidade macedônia de Stip.
Os restauradores do museu puderam unir partes de restos ósseos fragmentados do crânio e farão isto agora com a pélvis.
Devido a isso, os especialistas tiveram que sondar a rota do canal previamente. O resultado foi a descoberta de uma cidade nova do neolítico, Grncharica, e no dia 18 de março de 2008, do esqueleto.
A margem de erro não supera os 35 anos para cima ou para baixo. Os restos do homem do Neolítico ficarão agora no Museu da pequena cidade macedônia de Stip.
Os restauradores do museu puderam unir partes de restos ósseos fragmentados do crânio e farão isto agora com a pélvis.
A história do esqueleto do homem neolítico de Stip começou em um dia primaveril, em março de 2008, quando uma construtora cavava um canal para o sistema hídrico local na área. O traçado do canal deveria passar por 47 sítios arqueológicos.
Na Macedônia, pequeno país balcânico com uma longa história, existem 10.000 sítios arqueológicos, 250 deles na área de Stip.
Na Macedônia, pequeno país balcânico com uma longa história, existem 10.000 sítios arqueológicos, 250 deles na área de Stip.
Devido a isso, os especialistas tiveram que sondar a rota do canal previamente. O resultado foi a descoberta de uma cidade nova do neolítico, Grncharica, e no dia 18 de março de 2008, do esqueleto.
No mesmo dia lhe deram o nome Slave Makedonski (o escravo macedônio). Na sequência da importante descoberta, o sistema de abastecimento de água na área teve de mudar a rota.
"Se aproximava a noite, o dia parecia tão curto, e urgia escavar imediatamente para obter o esqueleto". "Alguém me deu uma caixa de papelão conseguida em uma loja antes de chegarmos aqui". "Na caixa estava escrito com uma caneta o nome "Slave". Era provavelmente o nome do vendedor."
Assim contou a Efe, entre risos, o arqueólogo Trajche Nacev, do Museu de Stip, como ele achou o homem do Neolítico e como nasceu a idéia de lhe dar aquele nome.
As investigações demonstraram que o homem morreu aos 45 anos, o que era considerada uma idade muito avançada naquele tempo remoto.
Morreu de morte natural, tinha os dentes muito saudáveis e os ossos duros como pedras, depois de tantos séculos, explica o museu.
Grncharica está localizada a cerca de 120 quilômetros a sudeste de Skopje, capital da Macedônia. Na sua proximidade está a pequena aldeia de Krupishte no meio da planície Ovce Pole (Campo das ovelhas), que só é acessível a pé ou em um veículo SUV.
"Se aproximava a noite, o dia parecia tão curto, e urgia escavar imediatamente para obter o esqueleto". "Alguém me deu uma caixa de papelão conseguida em uma loja antes de chegarmos aqui". "Na caixa estava escrito com uma caneta o nome "Slave". Era provavelmente o nome do vendedor."
Assim contou a Efe, entre risos, o arqueólogo Trajche Nacev, do Museu de Stip, como ele achou o homem do Neolítico e como nasceu a idéia de lhe dar aquele nome.
As investigações demonstraram que o homem morreu aos 45 anos, o que era considerada uma idade muito avançada naquele tempo remoto.
Morreu de morte natural, tinha os dentes muito saudáveis e os ossos duros como pedras, depois de tantos séculos, explica o museu.
Grncharica está localizada a cerca de 120 quilômetros a sudeste de Skopje, capital da Macedônia. Na sua proximidade está a pequena aldeia de Krupishte no meio da planície Ovce Pole (Campo das ovelhas), que só é acessível a pé ou em um veículo SUV.
"Ali, nós o achamos". "A apenas 30 centímetros sob o solo, repousava o nosso avô Slave", disse o arqueólogo Nacev após esclarecer que no Neolítico as pessoas enterravam seus mortos onde viviam, para que todos ficassem juntos.
Ele também explicou que, neste campo, as pessoas araram durante séculos e até hoje. Mas "a vila ficou preservada porque os sulcos eram de pouca profundidade", disse Nacev.
"Possivelmente a terra que cobria a cidade não era tão boa para arar em profundidade, e isso preservou todos os objetos que encontramos com o esqueleto", disse ele. Os objetos encontrados mostram que a cidade remonta a mais de 7.000 anos a.C.
No início deste ano, amostras de cerca de 2 ou 3 gramas de restos de ossos do homem Neolítico foram enviadas para a Universidade de Glasgow, na Escócia, para determinar a antiguidade de Slave pelo método radiológico de carbono-14.
Em 18 de maio o esqueleto e outros objetos encontrados em Grncharica serão mostrados em público pela primeira vez, e exclusivamente no Museu de Stip.
Fonte: Terra Chile
Ele também explicou que, neste campo, as pessoas araram durante séculos e até hoje. Mas "a vila ficou preservada porque os sulcos eram de pouca profundidade", disse Nacev.
"Possivelmente a terra que cobria a cidade não era tão boa para arar em profundidade, e isso preservou todos os objetos que encontramos com o esqueleto", disse ele. Os objetos encontrados mostram que a cidade remonta a mais de 7.000 anos a.C.
No início deste ano, amostras de cerca de 2 ou 3 gramas de restos de ossos do homem Neolítico foram enviadas para a Universidade de Glasgow, na Escócia, para determinar a antiguidade de Slave pelo método radiológico de carbono-14.
Em 18 de maio o esqueleto e outros objetos encontrados em Grncharica serão mostrados em público pela primeira vez, e exclusivamente no Museu de Stip.
Fonte: Terra Chile
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