Pescadores encontraram nas margens do rio Tura na região russa de Sverlovsk (Urais), o crânio de um mamute, que segundo especialistas, poderia ter entre 20.000 e 50.000 anos, informou quarta-feira a agência Interfax.
Segundo Kosintsev Pavel, chefe de um grupo de arqueólogos do Instituto de Ecologia de plantas e animais da Academia Russa de Ciências, os pescadores viram algo que sobressaia e desenterraram.
"A julgar pelas imagens de vídeo que nos deram ontem, não há dúvida de que são ossos de um mamute, que estão em boas condições", disse ele.
Ele acrescentou que um especialista do instituto, que está no local da descoberta, próximo da aldeia de Lénskoye, deve agora determinar se é possível a realização de escavações perto do ponto onde o crânio do mamute foi encontrado para desenterrar mais ossos.
Ele também disse que tem que se decidir logo o que fazer com o crânio encontrado.
"O crânio permaneceu na água por vários milhares de anos, já entrou em contato com o ar e se não for guardado em breve num lugar para preservá-lo, poderá simplesmente desintegrar.
A decisão do que fazer com os ossos será da pessoa que encontrou, mas, obviamente, o melhor lugar é um museu ", disse ele.
Segundo Kosintsev, o estudo do crânio vai determinar que tipo de mamute habitava os Urais e obter um maior conhecimento da evolução desses animais.
"O mais interessante é conhecer as condições meteorológicas naquele período, e tirar conclusões das alterações climáticas no futuro", acrescentou.
Na Primavera do ano passado, foram encontrados na região de Penza, cerca de 600 quilômetros a sudeste de Moscou, vários ossos enormes de mamute, e depois da identificação, os peritos concluíram que o animal viveu durante a era glacial.
Também no ano passado, pescadores encontraram no rio siberiano Longyugan no distrito autônomo de Yamalo-Nenets, um mamute de dois metros com 5.000 anos.
Um dos achados mais importantes foi o de um bebê mamute na mesma região, em 2007, o paquiderme foi totalmente preservado no gelo eterno e mantinha os olhos e a tromba intactos.
Fonte: El Colombiano
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