Cerca de 8 mil imagens do Sol captadas por hora. É a capacidade do novo heliômetro do Observatório Nacional (ON), que será inaugurado na sexta, em São Cristóvão, zona norte do Rio.
O instrumento foi desenvolvido nos últimos dois anos por brasileiros e estava em testes desde o fim do ano passado.
Agora será possível medir variações da forma e do diâmetro solar com uma precisão nunca antes obtida no País. Até então, o número de imagens registradas era de cerca de 1,8 mil por dia.
Victor D'Ávila é um dos astrônomos do Grupo de Instrumentação e Referência em Astronomia Solar (Girasol) do ON.
"O objetivo era resgatar uma técnica clássica, de mais de 200 anos, e associá-la a modernas tecnologias", conta.
Além de registrar variações da fotosfera, ele aponta outras aplicações do instrumento: medir a possível contribuição do Sol para a mudança climática global.
"O clima da Terra muda em razão de situações internas provocadas pelo homem, mas também há uma participação de origem solar."
Também envolvida no projeto, a astrônoma Jucira Penna conta que, quando o trabalho começou, em 1977, boa parte da comunidade científica duvidava da variação do diâmetro do Sol.
O grupo é um dos organizadores do simpósio "Impacto da Variabilidade Estelar e Solar na Terra e Planetas", na Assembleia Geral da União Astronômica Internacional.
O encontro, que começou anteontem no Rio e termina no dia 14, é o mais importante da área.
Fonte: Estadão
O instrumento foi desenvolvido nos últimos dois anos por brasileiros e estava em testes desde o fim do ano passado.
Agora será possível medir variações da forma e do diâmetro solar com uma precisão nunca antes obtida no País. Até então, o número de imagens registradas era de cerca de 1,8 mil por dia.
Victor D'Ávila é um dos astrônomos do Grupo de Instrumentação e Referência em Astronomia Solar (Girasol) do ON.
"O objetivo era resgatar uma técnica clássica, de mais de 200 anos, e associá-la a modernas tecnologias", conta.
Além de registrar variações da fotosfera, ele aponta outras aplicações do instrumento: medir a possível contribuição do Sol para a mudança climática global.
"O clima da Terra muda em razão de situações internas provocadas pelo homem, mas também há uma participação de origem solar."
Também envolvida no projeto, a astrônoma Jucira Penna conta que, quando o trabalho começou, em 1977, boa parte da comunidade científica duvidava da variação do diâmetro do Sol.
O grupo é um dos organizadores do simpósio "Impacto da Variabilidade Estelar e Solar na Terra e Planetas", na Assembleia Geral da União Astronômica Internacional.
O encontro, que começou anteontem no Rio e termina no dia 14, é o mais importante da área.
Fonte: Estadão
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