Romell Broom suportou durante cerca de duas horas as picadas das agulhas em ambos os braços, ambos os tornozelos - que picaram pelo menos uma vez até o osso - e na mão direita.
Foram pelo menos 18 tentativas. Todas fracassadas. Somente depois do suplício o diretor da prisão, Terry Collins, consultou o governador de Ohio, Ted Strickland, que determinou que a execução fosse suspensa durante uma semana.
Broom é acusado de estuprar e matar, com sete facadas no pescoço, uma adolescente, em 18 de setembro de 1984, na cidade americana de Cleveland.
A primeira tentativa de injetar o coquetel da morte ocorreu às 14h01. Os funcionários da penitenciária não conseguiram encontrar uma veia nos braços de Broom. Ao todo, foram 18 perfurações. Às 16h24m o governador do estado mandou adiar a execução.
A advogada de defesa de Broom classificou o que aconteceu na câmara de execução como tortura. "Entendo que houve uma violação da Constituição.
A pena de morte deve ser executada de forma rápida e indolor. Claramente não foi isso o que aconteceu. A execução acabou se transformando em uma sessão de tortura", disse Adele Shank.
Esta foi a segunda vez na história dos Estados Unidos que um condenado escapou da pena de morte.
Em 1946, Willie Francis, um jovem de 17 anos condenado por assassinato resistiu a um choque de 2.500 volts na cadeira elétrica. Por duas vezes... Ele só foi executado um ano depois, em 09 de maio de 1947.
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