A figura do vampiro tão popular este ano pela literatura, cinema e séries de televisão, não surgiu somente na Europa.
Deste lado do mundo, durante séculos, também se temia a presença do assassino serial, predador de homens e mulheres. Conheça a sua história.
Houve um personagem que atemorizou as pessoas durante séculos no altiplano andino: o Pishtaco. Um ser sobrenatural, maligno, um monstro que se alimenta do sofrimento da vítima, que teria muito do clássico vampiro europeu.
Ele foi descrito como um homem de aparência atlética, olhos claros e cabelos dourados como o sol. Um estrangeiro que atacava as aldeias e aniquilava seus moradores. Um assassino em série, um vampiro que atacava tarde da noite mulheres e homens.
Este vampiro andino, atacava as pessoas que circulavam sozinhas pelas ruas de suas aldeias, degolava suas vítimas, e em seguida, as cortava em pedaços e separava a pele e a gordura, para depois se alimentar da carne de suas presas e comercializar a pele e a gordura extraída de suas vítimas.
Se o infeliz fosse magro, esse monstro o enterrava vivo para fertilizar a terra e obter uma boa colheita.
Como comercializava a gordura? Se dizia que era para a indústria de sabonetes e lubrificantes industriais para grandes máquinas.
Diz-se também que poderia fabricar cremes com fins curativos, loções de beleza, combustíveis para veículos, etc.
De qualquer forma, esse personagem fantástico, segundo os moradores fazia parte do Governo, ou era protegido, por isso agia com total liberdade para cometer seus crimes.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: Terra Chile
Nenhum comentário:
Postar um comentário