No futuro, naves e robôs se comunicarão em tempo real e tomarão decisões na exploração espacialRobôs que se comunicam em tempo real entre si e com suas naves podem ser o futuro da exploração de corpos celestes.
A ideia é fazer dos robôs os olhos, ouvidos, braços e pernas dos pesquisadores no espaço. Eles seriam capazes de responder ao ambiente sem a ajuda humana, se adaptando às situações que surgissem ao longo da exploração.
Atualmente, os veículos, sondas e naves são comandados por engenheiros para realizar determinadas tarefas.
Após serem enviados ao espaço, há pouca ou nenhuma possibilidade de mudar as ações planejadas previamente.
O projeto da Caltech e da Universidade do Arizona prevê alterações no curso porque utiliza programas autônomos que permitem aos robôs trabalhar independentemente em suas tarefas, mas como parte de uma equipe maior.
Esse software fará com que o robô pense sozinho, identifique problemas e possíveis perigos, determine áreas de interesse e priorize alvos para pesquisa aprofundada.
Os robôs compartilhando informação em tempo real poderiam ser usados para explorar
Neste cenário, por exemplo, uma nave orbitaria o planeta ou lua estudado, para ter uma visão geral do ambiente.
Ela estaria permanentemente em contato com um balão de ar ou pequena nave sobrevoando a superfície para dar detalhes mais precisos da topografia e estrutura.
A nave que orbita falaria direto com o balão e daria instruções para ele sobrevoar certas regiões baseado nas informações enviadas.
Este, por sua vez, estaria em contato com vários veículos de exploração no solo e os mandaria para as áreas desejadas.
Atualmente, algo similar ocorre em Marte, porém os veículos só se comunicam com a nave Mars Reconnaissance Orbiter e não são controlados por ela.
Fonte: Info.Abril
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