Fundação esotérica faz previsões meteorológicas para os governos do Rio, SP, RS e SC.
Quando os problemas do dia a dia apertam, muita gente recorre aos astros para saber o que fazer e que solução tomar.
Para prevenir catástrofes, alguns políticos brasileiros também deixam de lado a rotina burocrática e conselhos de assessores técnicos e pedem socorro à Fundação Cacique Cobra Cobral, conhecida por fazer uma série de previsões meteorológicas e também sobre a política nacional.
Foi o que aconteceu no apagão, em novembro deste ano, quando o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), chegou a pedir que a fundação fosse ouvida para explicar o blecaute que deixou 18 Estados no escuro ao alegar que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, estava “blindada” pelo governo.
- Foi uma ironia, brincadeira, que eu fiz. Eu disse que queria uma explicação decente, coerente, ouvindo técnicos ou a gente tem que brincar de chamar a Fundação Cobra Coral, mas não ia levar uma coisa dessa a sério.
Uma pesquisa do R7 feita no portal da fundação mostra que ela firmou um convênio com a Prefeitura do Rio, comandada por Eduardo Paes (PMDB), em fevereiro deste ano por 12 meses para “minimizar a ocorrência de possíveis fenômenos climáticos adversos” na cidade.
Procurada pela reportagem, a assessoria do prefeito confirmou que a fundação presta serviços não remunerados para a prefeitura.
- Já tinha esse convênio na gestão anterior [do ex-prefeito Cesar Maia] e foi mantido. Eles emitem alertas sobre a meteorologia e o convênio existe. Não tem custo para a prefeitura. Quanto mais ajuda, melhor.
Na época em que o atual governador de São Paulo, José Serra, esteve no comando da Prefeitura de São Paulo, em agosto de 2005, a fundação foi parceira da cidade.
O decreto 45.683/05 publicado no Diário Oficial diz que a previsão, “totalmente isenta de ônus”, seria para prevenir “casos de calamidade, tais como “ inundações, secas, geadas, vendaval”, entre outros.
A assessoria do governador disse que a informação deveria ser confirmada pela Prefeitura. O R7 entrou em contato com a assessoria de Gilberto Kassab, que confirmou o convênio à época, ficou de checar se a parceria ainda existe, mas não retornou até a publicação da reportagem.
Os governos do Rio Grande do Sul, em 2005, e Santa Catarina, em 1992, também usaram os serviços da fundação para prevenir catástrofes ambientais, informa o site da entidade.
Procurada pela reportagem, a assessoria da Fundação Cacique Cobra Cobral disse que está de férias e só retoma entrevistas em janeiro.
Quando os problemas do dia a dia apertam, muita gente recorre aos astros para saber o que fazer e que solução tomar.
Para prevenir catástrofes, alguns políticos brasileiros também deixam de lado a rotina burocrática e conselhos de assessores técnicos e pedem socorro à Fundação Cacique Cobra Cobral, conhecida por fazer uma série de previsões meteorológicas e também sobre a política nacional.
Foi o que aconteceu no apagão, em novembro deste ano, quando o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), chegou a pedir que a fundação fosse ouvida para explicar o blecaute que deixou 18 Estados no escuro ao alegar que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, estava “blindada” pelo governo.
- Foi uma ironia, brincadeira, que eu fiz. Eu disse que queria uma explicação decente, coerente, ouvindo técnicos ou a gente tem que brincar de chamar a Fundação Cobra Coral, mas não ia levar uma coisa dessa a sério.
Uma pesquisa do R7 feita no portal da fundação mostra que ela firmou um convênio com a Prefeitura do Rio, comandada por Eduardo Paes (PMDB), em fevereiro deste ano por 12 meses para “minimizar a ocorrência de possíveis fenômenos climáticos adversos” na cidade.
Procurada pela reportagem, a assessoria do prefeito confirmou que a fundação presta serviços não remunerados para a prefeitura.
- Já tinha esse convênio na gestão anterior [do ex-prefeito Cesar Maia] e foi mantido. Eles emitem alertas sobre a meteorologia e o convênio existe. Não tem custo para a prefeitura. Quanto mais ajuda, melhor.
Na época em que o atual governador de São Paulo, José Serra, esteve no comando da Prefeitura de São Paulo, em agosto de 2005, a fundação foi parceira da cidade.
O decreto 45.683/05 publicado no Diário Oficial diz que a previsão, “totalmente isenta de ônus”, seria para prevenir “casos de calamidade, tais como “ inundações, secas, geadas, vendaval”, entre outros.
A assessoria do governador disse que a informação deveria ser confirmada pela Prefeitura. O R7 entrou em contato com a assessoria de Gilberto Kassab, que confirmou o convênio à época, ficou de checar se a parceria ainda existe, mas não retornou até a publicação da reportagem.
Os governos do Rio Grande do Sul, em 2005, e Santa Catarina, em 1992, também usaram os serviços da fundação para prevenir catástrofes ambientais, informa o site da entidade.
Procurada pela reportagem, a assessoria da Fundação Cacique Cobra Cobral disse que está de férias e só retoma entrevistas em janeiro.
Fonte: R7
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