Imagem da nova espécie de tentilhão encontrado no arquipélago de Galápagos. - UNAVOs animais da família têm uma canção diferente e só cruzam entre si.
Se você colocar no Google "espécies", "tentilhão" e "Galápagos" (ou se as três palavras são mencionadas a qualquer pessoa interessada em biologia), o resultado só pode ser um: Darwin e sua teoria da evolução.
Por isso parece uma curiosa homenagem que, quando se cumpre 150 anos desde a publicação de A Origem das Espécies ", a publicação Proceedings of the National Academy of Sciences tenha publicado o aparecimento de uma nova espécie dessas aves no arquipélago equatoriano.
O trabalho realizado por Peter Grant e sua esposa, Rosemary, é o resultado de 28 anos de observação.
Em 1981, o casal detectou a chegada na pequena ilha de Daphne Maior, de 0,34 quilômetros quadrados, de um exemplar do tentilhão terrestre médio (Geospiza fortis), chamado de 5110, inusualmente grande e cujo canto era diferente das aves do ambiente. Também tinha alguns genes de um de seus primos, o Geospiza scandens (tentilhão comum do cacto).
Os cientistas foram capazes de rastrear todos os descendentes do exemplar, que, logicamente, cruzava com os tentilhões da ilha.
Até que, quatro gerações depois, uma seca dizimou a família inteira, menos um casal de irmãos, um macho e uma fêmea.
Por isso parece uma curiosa homenagem que, quando se cumpre 150 anos desde a publicação de A Origem das Espécies ", a publicação Proceedings of the National Academy of Sciences tenha publicado o aparecimento de uma nova espécie dessas aves no arquipélago equatoriano.
O trabalho realizado por Peter Grant e sua esposa, Rosemary, é o resultado de 28 anos de observação.
Em 1981, o casal detectou a chegada na pequena ilha de Daphne Maior, de 0,34 quilômetros quadrados, de um exemplar do tentilhão terrestre médio (Geospiza fortis), chamado de 5110, inusualmente grande e cujo canto era diferente das aves do ambiente. Também tinha alguns genes de um de seus primos, o Geospiza scandens (tentilhão comum do cacto).
Os cientistas foram capazes de rastrear todos os descendentes do exemplar, que, logicamente, cruzava com os tentilhões da ilha.
Até que, quatro gerações depois, uma seca dizimou a família inteira, menos um casal de irmãos, um macho e uma fêmea.
A partir daí começou a diferenciação. Os dois irmãos cruzaram entre eles e seus descendentes continuaram a fazê-lo sem sair do ambiente familiar.
"Esse tipo de barreira reprodutiva é um dos indicadores utilizados para sinalizar o início do processo que leva ao surgimento de uma nova espécie", diz Javier Novo, do Departamento de Genética da Universidad de Navarra.
Além disso, tem um canto único ( um fator cultural, já que os tentilhões aprendem com seus pais), e também um bico diferente.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: El País
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