sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Jardim Botânico de Londres identifica mais de 290 novas espécies


A nova espécie de maracujá Passiflora cristalina, conhecida como maracujá-do-mato, foi encontrada na floresta Amazônica, no Estado do Mato Grosso.


Os biólogos e botânicos do jardim botânico de Londres, o Kew Gardens, anunciaram ter descoberto mais de 290 novas espécies de plantas e fungos no ano de 2009.

Entre as novas espécies, há orquídeas, árvores, fungos minúsculos e até uma nova espécie de maracujá da Amazônia.

As espécies classificadas pelos botânicos do Kew Gardens se somam às cerca de 2.000 novas espécies vegetais descobertas e classificadas a cada ano.


A leguminosa 'Tabaroa catingicola' foi encontrada no sopé da cadeia de montanhas Rio de Contas, na Bahia.


As novas espécies vêm de vários países e sua classificação resulta da colaboração entre a equipe do Kew Gardens e biólogos e botânicos locais.


Os botânicos descobriram esta árvore na República dos Camarões, que chega a 42 metros de altura.


Da lista fazem parte 24 novas espécies de palmeiras como esta Cyrtostachys bakeri, de 25 metros de altura, descoberta em Madagascar.


Ao todo, foram catalogadas 38 novas espécies de orquídeas como a Dendrobium chewii (acima) , 13 delas encontradas em Mount Kinabalu, em Bornéu.


Os botânicos do Kew Gardens também descobriram sete novas espécies de café, a maioria nativa de Madagascar. Estes são os frutos bizarros da Coffea pterocarpa com grãos de café no interior.


A Isoglossa variegata foi descoberta por Iain Darbyshire no Conservatório Princesa de Gales, no The Royal Botanic Gardens Kew.



A antiga planta aquática, Isoetes eludens , descoberta em uma piscina de rochas no topo de uma montanha na África do Sul, tem parentes encontrados em fósseis com mais de 150 milhões de anos.

O Eucalyptus brandiana, com suas flores deslumbrantes foi descoberto no sudoeste australiano.


“Essas novas descobertas destacam o fato de que há muito do mundo das plantas a ser descoberto e documentado. Sem saber o que existe e onde ocorre, não temos nenhuma base científica para uma conservação efetiva”, disse Stephen Hopper, diretor do Kew Gardens.

“É vital que essas áreas da ciência botânica sejam adequadamente financiadas e apoiadas.”


Fonte: BBC/Daily Mail



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