Levantamento registra 20 indivíduos no litoral Nordeste brasileiro.
Se a avistagem aérea do peixe-boi marinho (Trichechus manatus) é nova no Brasil (o método é usado na Flórida desde 1983), uma coisa é certa: aqui ela serviu para que pesquisadores do Projeto Peixe-Boi fizessem uma contagem mais real de quantos indivíduos dessa espécie habitam o litoral Nordeste do País. Até porque o último estudo datava de 1997, através de entrevistas com pescadores.
Entre os dias 25 e 28 de janeiro, os pesquisadores do projeto começaram um mapeamento através de sobrevoos em ziguezague, a baixa altitude e bem lentos. Para a alegria e surpresa de todos, o saldo foi positivo: eles chegaram a avistar 20 animais.
A maior parte deles (9) foi encontrada no limite entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba. A região é considerada estratégica para o manejo desses animais, porque possui área de arrecifes com algas que estão entre as preferidas para o pasto do peixe-boi.
O local com menor ocorrência foi em Alagoas, a partir da Foz do Rio São Francisco até Maceió (apenas um indivíduo). A razão: a atividade pesqueira naquela região é intensa, com muitos barcos motorizados puxando redes de arrasto.
“O peixe-boi não tem predadores”, conta João Carlos Borges, coordenador do projeto. “Seu inimigo natural é a atividade humana”, complementa Danise Alves, doutoranda nesta área. Tanto que hoje essa espécie está criticamente ameaçada de extinção. E os atropelamentos por lanchas de passeio são a sua principal causa de morte.
Mas vale lembrar: esse animal já chegou a habitar o litoral brasileiro a partir do Espírito Santo até o extremo Norte do País.
O peixe-boi é um animal dócil, que pode chegar a pesar 800 quilos. No passado foi muito caçado por causa de seu couro resistente e da ossatura robusta.
Em geral gostam de águas rasas e quentes (daí a facilidade de serem mortos). Atualmente vivem em uma faixa litorânea descontínua, que começa em Alagoas e vai até o Amapá (pelo menos era o que indicava o último estudo de 97).
Fonte: EPTV
O peixe-boi é um animal dócil, que pode chegar a pesar 800 quilos. No passado foi muito caçado por causa de seu couro resistente e da ossatura robusta.
Em geral gostam de águas rasas e quentes (daí a facilidade de serem mortos). Atualmente vivem em uma faixa litorânea descontínua, que começa em Alagoas e vai até o Amapá (pelo menos era o que indicava o último estudo de 97).
Fonte: EPTV
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