Conhecido por "prever" acontecimentos, como o acidente com o avião da TAM, a cratera do Metrô em São Paulo e o último desastre com o avião da Air France, ele foi chamado de charlatão em uma reportagem especial do "Fantástico" de 2007, informou o site Consultor Jurídico.
Na matéria, peritos constataram que as análises de Juscelino eram forjadas. "Ele gosta de botar um monte de carimbos. E com certeza está levando a erro o incauto, que acha que ele realmente previu alguma coisa", disse o perito grafotécnico Orlando Gonzáles Garcia na reportagem.
Já o professor de Direito Penal Carlos Fernando Maggiolo, ouvido pelo "Fantástico", afirmou que nitidamente o crime cometido pelo vidente era de charlatanismo, com pena de três meses a um ano de detenção.
O vidente procurou a Justiça, alegando que a reportagem ofendeu a sua honra, pois ele sempre foi respeitado da área de holística, e dedicou a sua vida a ajudar pessoas.
O juiz, no entanto, negou o recurso à Juscelino. Para o magistrado, a reportagem é de utilidade pública, pois alertou ao público da possibilidade de se pagar por um serviço cuja utilidade não é comprovada, inclusive com base em uma consulta feita por uma repórter que se passou por cliente de Juscelino.
"Por tais razões, verifica-se que a reportagem cumpriu papel importante, qual seja, o de informar a população de riscos em se submeter a tratamentos do tipo oferecido por Juscelino, expondo fatos que lhes são contrários sem, contudo, emitir conceitos subjetivos sobre os profissionais", disse Cunha Filho.
Fonte: Portal IMPRENSA
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