Após dois anos de estudos, os pesquisadores descobriram que o Yasuní é o lar de duas novas espécies de rãs cupinzeiras, duas árborícolas e uma de enfermeiras, os machos levam de 10 a 15 girinos em suas costas.
Existem agora 27 espécies de rãs enfermeiras no Equador, 11 rãs arborícolas e três rãs cupinzeiras.
O Equador tem atualmente 472 espécies de anfíbios descritas formalmente, registro que aumenta a cada novo descobrimento, no entanto muitos deles já estão em vias de extinção.
Estes descobrimentos são parte de um projeto financiado pela Secretaria Nacional de Ciência e Tecnologia (Senacyt) e executado pelo Museu de Zoologia da Universidade, para o estudo genético das espécies animais e melhora dos registos da biodiversidade.
Durante dois anos, três biólogos da PUCE estudaram a área onde funciona desde 1994 a Estação Científica Yasuní, coletaram espécimes, gravaram cantos e tiraram fotos dos anfíbios e seus habitats.
Cada gravação contém o coaxar de várias espécies, e ondas de cores indicam a freqüência e a intensidade de cada canto. Ajudados por computadores, microscópios e outros equipamentos, os biólogos passam o trabalho para o laboratório, onde os dados são analisados.
Após realizar uma análise genética através do DNA, e estudos no laboratório de Biologia Molecular da PUCE, é confirmada a descoberta de novas espécies. Foi assim que as cinco novas espécies do Yasuní foram descritas.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: ecuavisa
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