Uma exposição aberta nesta sexta-feira pelo Museu de História Natural de Londres mostra ao público as pouco conhecidas criaturas das profundezas dos oceanos, que vivem em um ambiente menos explorado pelo homem do que a superfície da Lua.
Entre as adaptações de criaturas como o tamboril (nome vulgar dos peixes lophiiformes) estão a capacidade de produzir a própria luz ou mesmo a aparente invisibilidade. (Copyright: Senckenberg Frankfurt)
O tamboril vive nas profundezas dos oceanos, em ambientes menos explorados pelo homem do que a superfície da Lua. (Copyright: Senckenberg Frankfurt)
O caranguejo-aranha gigante (Macrocheira kaempferi) é considerado o maior artrópode conhecido, chegando a atingir um tamanho, com as patas esticadas, de quatro metros e 20 kg. (Copyright: Creative Commons)
As criaturas bizarras da exposição The Deep se adaptaram à vida a até 11 mil metros de profundidade, na escuridão, com temperaturas abaixo de zero e com uma pressão até mil vezes superior à pressão atmosférica.
Acredita-se que, apesar de todas essas dificuldades, a biodiversidade existente no fundo dos oceanos possa ser tão rica quanto a existente nas florestas tropicais ou nos recifes de coral.
Para viver nas profundezas, algumas das criaturas mostradas na exposição desenvolveram habilidades incomuns - como a de produzir a própria luz ou mesmo aparentar invisibilidade.
Um dos destaques da exposição são uma carcaça e uma maquete de uma baleia cachalote. Os restos de uma baleia morta no fundo do oceano podem servir para alimentar outras criaturas por até 50 anos.
A exposição The Deep, que fica em cartaz até setembro em Londres, faz parte das comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade e tem a intenção de destacar as ameaças à sobrevivência das criaturas do fundo do mar e a necessidade de preservá-las.
Fonte: BBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário