sábado, 29 de maio de 2010

Criaturas das profundezas do mar são destaque em mostra em Londres

Uma exposição em Londres mostra as criaturas das profundezas dos oceanos. O peixe-víbora é uma das espécies que se adaptaram à vida a até 11 mil metros de profundidade (Copyright: Senckenberg Frankfurt)


Uma exposição aberta nesta sexta-feira pelo Museu de História Natural de Londres mostra ao público as pouco conhecidas criaturas das profundezas dos oceanos, que vivem em um ambiente menos explorado pelo homem do que a superfície da Lua.


Entre as adaptações de criaturas como o tamboril (nome vulgar dos peixes lophiiformes) estão a capacidade de produzir a própria luz ou mesmo a aparente invisibilidade. (Copyright: Senckenberg Frankfurt)


O tamboril vive nas profundezas dos oceanos, em ambientes menos explorados pelo homem do que a superfície da Lua. (Copyright: Senckenberg Frankfurt)


O peixe-ogro (Anoplogaster cornuta) vive em profundidades de 500 metros a 5 mil metros e atinge no máximo 15 centímetros de comprimento. (Copyright: Senckenberg Frankfurt)



O caranguejo-aranha gigante (Macrocheira kaempferi) é considerado o maior artrópode conhecido, chegando a atingir um tamanho, com as patas esticadas, de quatro metros e 20 kg. (Copyright: Creative Commons)



O peixe-glutão é conhecido por sua capacidade de engolir animais maiores do que ele, desencaixando a mandíbula. (Copyright: Getty Images)



A maquete de baleia cachalote de 7 metros é uma das atrações da exposição; restos do animal podem alimentar seres das profundezas por até 50 anos. (Copyright: Getty Images)

As criaturas bizarras da exposição The Deep se adaptaram à vida a até 11 mil metros de profundidade, na escuridão, com temperaturas abaixo de zero e com uma pressão até mil vezes superior à pressão atmosférica.

Acredita-se que, apesar de todas essas dificuldades, a biodiversidade existente no fundo dos oceanos possa ser tão rica quanto a existente nas florestas tropicais ou nos recifes de coral.

Para viver nas profundezas, algumas das criaturas mostradas na exposição desenvolveram habilidades incomuns - como a de produzir a própria luz ou mesmo aparentar invisibilidade.

Um dos destaques da exposição são uma carcaça e uma maquete de uma baleia cachalote. Os restos de uma baleia morta no fundo do oceano podem servir para alimentar outras criaturas por até 50 anos.

A exposição The Deep, que fica em cartaz até setembro em Londres, faz parte das comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade e tem a intenção de destacar as ameaças à sobrevivência das criaturas do fundo do mar e a necessidade de preservá-las.


Fonte: BBC

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