terça-feira, 13 de julho de 2010

México: Chuvas desenterram os restos de um mamute de 10.000 anos



As chuvas que atingiram o norte do México nos últimos dias desenterraram em Nuevo Leon, uma presa, parte do palato e molar de um mamute de 10.000 a 15.000 anos de idade.

O achado é tão surpreendente que os moradores inicialmente confundiram os restos do mamífero com os restos de uma árvore.

Olhando mais de perto, eles viram os ossos e começaram a desenterrá-los, embora o mau estado do fóssil tenha causado a fratura de vários deles.

No total o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) contou 50 fragmentos da espécie 'Mammuthus columbi ', que foram encontrados por moradores do estado de Nuevo Leon, perto do rio Pesquería, nas imediações da cidade de Monterrey, que serão restaurados.

Vários especialistas do INAH farão uma exploração do local da descoberta, em busca de mais restos quando passarem as chuvas, que causaram inundações e destruição em Nuevo Leon e nos estados de Coahuila e Tamaulipas.

O diretor do Centro INAH de Nuevo León, Héctor Treviño, confirmou que os fragmentos permanecem no Museu de História do município de General Escobedo, onde a descoberta foi feita e no qual ficarão expostos no futuro, permanentemente.

Não é a primeira vez que são encontradas provas da existência de mamutes neste municipio. Em 1968 foram descobertos restos deste animal no municipio, arrastados pelo rio quando ocorreram as inundações.

"O estado vizinho de Coahuila, cerca de 50 quilômetros de distância, é um oásis paleontológico e certamente esses fragmentos são provenientes de Coahuila, considerando que o rio Pesquería nasce lá", disse Trevinõ.

O "Mammuthus columbi", que media cerca de quatro metros de comprimento e pesava 5-6 toneladas, foi uma das últimas espécies da megafauna americana a se extinguir, disse o INAH.



Tradução: Carlos de Castro


Fonte: El Mundo

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