O pesquisador Nicholas Longrich, ao descobrir uma nova espécie de dinossauro com a parte de cima da cabeça com formato de coração, decidiu, enquanto tomava cerveja com outros paleontólogos, dar um nome igualmente extravagante ao animal: mojoceratops.
Segundo a Universidade de Yale, apesar de ter sido uma brincadeira, os colegas gostaram e o nome ficou. "Eu tentei sugerir nomes sérios depois", diz o cientista.
Contudo, com a publicação da descoberta em um jornal especializado nesta quinta-feira, o nome se tornou oficial.
Yale explica que o novo dinossauro pertence à família chasmosaurine ceratopsid, conhecida pelas "franjas" elaboradas e exageradas.
O mojoceratops tinha o tamanho de um hipopótamo, era herbívoro e viveu há cerca de 75 milhões de anos - 10 milhões de anos antes do "primo" mais famoso, o tricerátops - onde hoje fica a região de Alberta, no Canadá.
Comparação de crânios da família chasmosaurine ceratopsid
"Eu descobri que 'mojo' é um termo afro-americano do início do século XX para um talismã ou amuleto mágico, geralmente usado para atrair membros do sexo oposto", diz o pesquisador. "O dinossauro provavelmente utilizava sua franja para atrair parceiras, então o nome faz sentido."
O nome completo é Mojoceratops perifania, a segunda parte significa "orgulho" em grego. Ceratops também vem do grego ("ceras" significa "chifre" e "ops", "face") e segue a tradição dos dinossauros de espécies parecidas.
Fonte: Terra
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