Ossadas encontradas no Piauí indicam que populações negroides e mongoloides conviveram na região entre 5 e 8 mil anos atrás.
Um enigma para os antropólogos que estudam as populações pré-históricas pode estar chegando ao fim.
Até agora não se entendia como os índios brasileiros apresentam características físicas típicas de povos mongóis, se há 11 mil anos vivia no Brasil uma população com traços negroides – como atesta a famosa ossada de Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado nas Américas.
No entanto, prospecções feitas nos últimos anos pela Fundação Museu do Homem Americano (Fundham) no Piauí encontraram esqueletos de adultos e fragmentos de ossos humanos queimados revelando que uma população com características mongoloides habitava a região entre 5 e 8 mil anos atrás. Teria ocorrido, portanto, uma troca de populações.
A arqueóloga Gisele Daltrini Felice, uma das responsáveis pelas descobertas no sudoeste do Piauí, ressalta que serão realizados estudos específicos de antropologia física em todos os esqueletos humanos encontrados.
Ela explica que a importância dessas descobertas é a possibilidade de se verificar o tipo físico e conseguir dados sobre ritos funerários para identificar como se comportavam os diferentes grupos que ocuparam a região. O local dos achados não poderia ter nome mais adequado: Serra das Confusões.
Fonte: História Viva
Até agora não se entendia como os índios brasileiros apresentam características físicas típicas de povos mongóis, se há 11 mil anos vivia no Brasil uma população com traços negroides – como atesta a famosa ossada de Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado nas Américas.
No entanto, prospecções feitas nos últimos anos pela Fundação Museu do Homem Americano (Fundham) no Piauí encontraram esqueletos de adultos e fragmentos de ossos humanos queimados revelando que uma população com características mongoloides habitava a região entre 5 e 8 mil anos atrás. Teria ocorrido, portanto, uma troca de populações.
A arqueóloga Gisele Daltrini Felice, uma das responsáveis pelas descobertas no sudoeste do Piauí, ressalta que serão realizados estudos específicos de antropologia física em todos os esqueletos humanos encontrados.
Ela explica que a importância dessas descobertas é a possibilidade de se verificar o tipo físico e conseguir dados sobre ritos funerários para identificar como se comportavam os diferentes grupos que ocuparam a região. O local dos achados não poderia ter nome mais adequado: Serra das Confusões.
Fonte: História Viva
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