Cientistas cortaram sinal elétrico entre neurônios e constataram que os animais não sentiam nenhum tipo de amedrontamento.
Cientistas descobriram uma forma de impedir que algumas dessas lembranças se formassem no cérebro de ratos. A pesquisa foi publicada na quinta-feira (6) no períodico especializado Science.
A técnica utilizada foi bloquear as transmissões de sinapses elétricas (ligações entre céluas do cérebro) no cérebro desses animais.
“Fiquei completamente surpreso com a descoberta de que as sinapses elétricas tem um papel tão importante [na formação da memória] .
Eu realmente acreditava que estávamos dando um tiro na água”, afirmou ao iG Michael Fanselow, um dos autores do estudo, da Universidade da California, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
E completou: “As sinapses elétricas parecem ter um papel-chave na coordenação da rede de neurônios que produzem memórias de medo e provavelmente em outros tipos de memória também”.
A descoberta abre uma porta para a busca de novas drogas segundo Fanselow. “Medicamentos que sejam capazes de manipular essas sinapses podem ser úteis no tratamento de doenças relacionadas à ansiedade.
É interessante especular também que se tivéssemos formas de melhorar a função das sinapses elétricas poderíamos ter ferramentas para melhorar a memória em situações em que ela esteja prejudicada com na doença de Alzheimer”, afirmou ele.
Fonte: IG
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