Como teria sido a aparência do Darwinopterus: o macho (dir), colorido e com crista, e a fêmea (esq), de aparência mais simples
Fóssil raro chinês mostra que fêmeas não possuíam cristas e que estratégias de reprodução eram mais parecidas com reptéis que aves.
O Museu de História Natural de Zhejiang, na China, comprou das mãos de um fazendeiro local um fóssil raro, cuja descrição rendeu trabalho publicado hoje na revista especializada Science.
A análise do fóssil de pterossauro adulto, da espécie Darwinopterus modularis, reservado junto a um ovo, mostra que fêmeas desses aclamados répteis voadores não possuíam a característica crista e sugere que “sua reprodução era essencialmente reptiliana, por natureza”, escrevem os cientistas no artigo, contradizendo a visão predominante de que a biologia reprodutiva desses répteis voadores - comuns em filmes de dinossauros - seria parecida com a de pássaros.
Pterossauros formam um grupo diverso e importante de répteis voadores, extintos há 65 milhões de anos.
Embora vários fósseis de pterossauros já tenham sido estudados, as evidências sobre os primeiros estágios de desenvolvimento ainda são escassas.
Os autores explicam no trabalho que com o remendado registro fóssil de embriões e filhotes de pterossauros, os cientistas fizeram muitas inferências sobre a biologia reprodutiva desses bichos, sempre os comparando a pássaros.
A análise do fóssil de pterossauro adulto, da espécie Darwinopterus modularis, reservado junto a um ovo, mostra que fêmeas desses aclamados répteis voadores não possuíam a característica crista e sugere que “sua reprodução era essencialmente reptiliana, por natureza”, escrevem os cientistas no artigo, contradizendo a visão predominante de que a biologia reprodutiva desses répteis voadores - comuns em filmes de dinossauros - seria parecida com a de pássaros.
Pterossauros formam um grupo diverso e importante de répteis voadores, extintos há 65 milhões de anos.
Embora vários fósseis de pterossauros já tenham sido estudados, as evidências sobre os primeiros estágios de desenvolvimento ainda são escassas.
Os autores explicam no trabalho que com o remendado registro fóssil de embriões e filhotes de pterossauros, os cientistas fizeram muitas inferências sobre a biologia reprodutiva desses bichos, sempre os comparando a pássaros.
Ao correlacionar a massa do ovo e massa da fêmea, comparando com grupos de répteis e pássaros existentes atualmente, a equipe internacional mostrou que o ovo do pterossauro é relativamente pequeno em relação ao tamanho do seu corpo.
Um pássaro do tamanho do pterossauro produziria um ovo três vezes maior do que o ovo fossilizado encontrado na China.
Além disso, a casca do ovo de 160 milhões de anos é macia, sugerindo que as fêmeas de pteurossauros enterravam seus ovos, como fazem os répteis.
Fonte: IG
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