Um grupo de pesquisadores chilenos encontrou fósseis de plantas, moluscos, répteis marinhos e tubarões, "que eram abundantes há 65 milhões de anos atrás", de acordo com o Instituto Antártico Chileno (INACH).
Os resultados vieram como parte da etapa marítima da Expedição Científica na Antártica, organizada por essa entidade.
O líder do projeto geológico e paleontológico pertencente ao programa Anéis de Ciência Antártica, David Rubilar, disse que encontraram fósseis de pingüins extintos, coníferas, amonites e dentes de tubarões.
"Nós também encontramos restos de um crânio de mosassauro e vértebras de plesiossauros, répteis marinhos gigantes. Os parentes dos mosassauros seriam parentes dos atuais varanos ou dragões de Komodo".
"Eles eram enormes (como orcas), com extremidades como barbatanas e levantaram algumas questões sobre a origem das serpentes, se elas evoluíram ou não de formas aquáticas. Os plesiossauros não possuem nenhum parente na atualidade", disse ele.
Foi informado também que encontraram um osso do braço de um tipo de ave de grande porte, provavelmente um pelagornítido, aves maiores que os albatrozes, que tinham projeções em seus bicos como dentes, segundo o comunicado.
"Para esta área, seria uma grande novidade do ponto de vista paleontológico. Depois de analisarmos os restos no laboratório, limpando os restos de sedimentos dos ossos, nós poderemos confirmar isso", disse Rubilar.
Para o doutor em Ciências e especialista em fósseis de vertebrados do Museu Nacional de História Natural, estes achados são importantes porque nos permitem saber que tipo de fauna viveu em determinado momento e ver se são equivalentes a que existiu em Magallanes.
"A América do Sul e a Península Antártica faziam parte de um supercontinente chamado Gondwana, e esses achados confirmam a hipótese. Quero dizer, ambas as áreas tinham fauna e flora semelhantes há mais de 65 milhões de anos, no tempo em que os dinossauros governavam ", disse.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: Terra Chile
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: Terra Chile
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