O último exemplar do tilacino morreu em 1933 em um zoológico na ilha da Tasmânia, após o tratador se esquecer de fechar a porta da jaula.
Oitenta anos depois, nos restam algumas imagens em preto e branco, e alguns exemplares empalhados. O Museu Nacional de Ciências Naturais de Madri mostra o seu exemplar, e conta a história deste animal fascinante.
Nosso lobo marsupial tem o olhar parado, e perscruta o horizonte por trás do vidro com pouca luz, em um canto do Museu de Ciências Naturais de Madri. Um visitante distraído poderia passar sem notá-lo, mas ele é um dos poucos exemplares empalhados deste animal existentes no mundo.
Este tilacino, em particular, foi adquirido de uma casa de taxidermistas britânica na década de 30 e desde então, permaneceu na coleção de aves e animais do museu. "Se você olhar", explica Pilar Barreiro, curadora da coleção, "tem uma cara boa."
Neste exemplar de tilacino de Madri faltam alguns pelos. Eles foram retirados há pouco mais de um ano para extrair amostras de DNA.
Há um projeto alemão, que pretende devolver à vida aos tilacinos através da clonagem, embora tais projetos ainda estejam longe de se tornar realidade.
Quando viviam, foram esses mesmos humanos que agora pretendem "ressuscita-lo", que os acossaram até que não tivessem um espaço para viver.
Ainda hoje, algumas pessoas dizem ter visto um desses marsupiais fabulosos em algum lugar da Austrália, como quem vê o Yeti ou um unicórnio na floresta. Infelizmente, sua existência é tão irreal quanto aquela de um animal fantástico.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: La informacion
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