Cientistas do Museu de História Natural de Londres analisaram os restos de três pessoas achados em uma caverna
Uma descoberta em uma caverna do condado de Somerset indica que os primitivos habitantes das ilhas britânicas bebiam dos crânios de suas vítimas.
Cientistas do Museu de História Natural de Londres analisaram os restos de três pessoas achados em uma caverna em Cheddar Gorge, entre estes de uma criança de três anos, que supostamente foi morta por práticas de canibalismo.
Os ossos mostram cortes precisos com o objetivo de extrair a máxima quantidade de carne das vítimas e os crânios pareciam uma espécie de vaso para beber.
Para os paleontólogos, os fragmentos têm 14,7 mil anos e são os exemplos mais antigos descobertos até agora de alguidares (vasos) feitos de crânios humanos e constituem a primeira evidência de massacres ritualísticos neste país, publica nesta quinta-feira o The Daily Telegraph.
Naquela época, os humanos já haviam aprendido a enterrar seus mortos, o que significa que os restos descobertos são resultado de práticas canibais.
"O mais sinistro é que essas pessoas eram caçadoras e coletoras, muito parecidas com seres humanos atuais. Podiam fazer ferramentas e pintavam nas cavernas. Realizavam sepultamentos complexos para as pessoas às quais não devoravam e tratavam seus mortos com reverência", acrescentou o paleontólogo.
"Nesse período, a vida era muito dura, comentou o professor Chris Stringer, paleontólogo que ajudou a escavar os restos e acrescentou: "O canibalismo era seguramente um bom método para eliminar grupos rivais e conseguir comida".
"O mais sinistro é que essas pessoas eram caçadoras e coletoras, muito parecidas com seres humanos atuais. Podiam fazer ferramentas e pintavam nas cavernas. Realizavam sepultamentos complexos para as pessoas às quais não devoravam e tratavam seus mortos com reverência", acrescentou o paleontólogo.
Fonte: Estadão
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