Dez anos atrás, guerreiros do Taleban destruíram as estátuas na região do Afeganistão.
Dez anos atrás, o mundo assistiu horrorizado à destruição de duas estátuas gigantes dos Budas de Bamiyan, atacadas por guerreiros do Taleban na região onde hoje fica o Afeganistão.
Até o século 10º, as obras de 55 e 38 metros de altura foram o ponto principal de um dos maiores complexos budistas do mundo.
Desde o início da repressão ao regime talibã, especialistas europeus e japoneses, trabalhando em nome da UNESCO e coordenados pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), têm se esforçado para garantir o acesso ao local seja restaurado.
Como antes da explosão as estátuas não foram bem pesquisadas, os fragmentos vêm sendo examinados cuidadosamente.
Os resultados não só contribuem para a compreensão deste patrimônio cultural, como também podem permitir que as peças sejam parcialmente remontadas.
Até o século 10º, as obras de 55 e 38 metros de altura foram o ponto principal de um dos maiores complexos budistas do mundo.
Desde o início da repressão ao regime talibã, especialistas europeus e japoneses, trabalhando em nome da UNESCO e coordenados pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), têm se esforçado para garantir o acesso ao local seja restaurado.
Como antes da explosão as estátuas não foram bem pesquisadas, os fragmentos vêm sendo examinados cuidadosamente.
Os resultados não só contribuem para a compreensão deste patrimônio cultural, como também podem permitir que as peças sejam parcialmente remontadas.
"Os Budas já tiveram uma aparência intensamente colorida", diz o professor Erwin Emmerling. Sua equipe descobriu que, antes da conversão da região ao Islã, as estátuas foram pintadas várias vezes, presumivelmente porque as cores tinham desaparecido.
As vestes exteriores, ou sangati, foram pintadas. Em uma fase posterior, o Buda maior foi pintado de vermelho e o menor de branco, enquanto que o interior do manto foi pintado de novo em um pálido azul.
A reconstrução gráfica realizada pelos pesquisadores confirma as tradições antigas: no século 11 falava-se de Buda vermelho e uma lua branca.
As outras partes das figuras podem eventualmente ter um casaco branco de arranque, mas ainda há dúvidas sobre isso.
Fonte: Estadão
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