Prestes a completar 122 anos, Maria Lucimar Pereira, da etnia Kaxinawá, carrega baldes de água, cria galinhas e conta histórias da vida centenária.
Da etnia kaxinawá, Maria Lucimar Pereira tem 121 anos e vive na Aldeia Grota, que pertence ao município de Feijó, cidade do Acre distante 378 quilômetros de Rio Branco, a capital do Estado.
Lucimar foi localizada por uma agência do INSS. De acordo com seus dados cadastrais armazenados no banco de dados do órgão, ela nasceu no dia 3 de setembro de 1890.
Para comprovar que a idosa estava viva e apta a continuar recebendo seu benefício social, funcionários do INSS solicitaram que a família da anciã a levasse à sede do órgão.
Os funcionários registraram com fotos o comparecimento de dona Lucimar, a mulher mais velha do mundo. Segundo eles, a idosa demonstrou estar lúcida e caminhava e conversava com tranquilidade.
Centenária
De acordo com os parentes que acompanharam Lucimar ao posto do INSS, a idosa é viúva, teve 10 filhos (apenas 3 estão vivos) e tem 22 netos.
A matriarca da família cria galinhas, ainda consegue carregar baldes de água para a casa onde mora e gosta de contar histórias de sua vida centenária para filhos e netos.
As comemorações de seus aniversários fazem jus à longevidade da indígena. São três dias e três noites de festa e a celebração inclui danças tradicionais do povo kaxinawá. A festa dos 122 anos, que acontece em setembro, já está programada.
O fato de Lucimar ser a mulher mais idosa do mundo ainda não chegou ao conhecimento dos editores do livro dos recordes, o Guinness.
O livro aponta que a mulher mais velha do mundo seria outra brasileira, Deolinda Soares Rodrigues, que completou 113 anos na quinta-feira, 23, e mora em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.
Deolinda ganhou a posição após a mineira Maria Gomes Valentim, moradora de Carangola, em Minas Gerais, ter morrido no última terça-feira, 21 de junho, a poucas semanas de completar 115 anos.
Com a descoberta da acreana Lucimar, de 121, Deolinda deve perder a posição que conquistou há apenas três dias.
Fonte: Estadão
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