sexta-feira, 29 de julho de 2011

Dois bezerros aparecem com estranhas mutilações em um pasto de Alta Italia, Argentina


“Eu não acredito em bruxas, mas que existem, existem", diz George Pratt. Em 9 de julho, apareceram dois bezerros mortos com estranhas mutilações em seu pasto em Alta Itália, entre Falucho e Realicó.

As mutilações nos animais remetem ao estranho fenômeno das vacas mutiladas que chocou a província durante quase uma década.

Pratt, um homem de 51 anos, proprietário de uma fábrica de caixas em Alta Itália, revelou ao El Diário que em seu pasto “apareceram animais mutilados da mesma maneira” que naquela ocasião.

Naquela época, o fenômeno foi atribuído a alienígenas e alimentou supersticiosas lendas rurais como a do “chupacabras”.

O Senasa informou na época que as mutilações em mais de uma centena de animais, correspondiam ao ataque do “ratón hocicudo” (Oxymycterus rufus platensis) uma espécie de roedor carnívoro. No entanto, essa espécie não existe na região e o mistério nunca foi esclarecido.

Pratt não revelou o achado, alguns conhecidos o desanimaram porque "dizem que são fantasias das pessoas".

No entanto, a informação chegou no povoado, já que a rádio FM de Alta Itália deu a noticia na manhã da quarta-feira 13.

O delegado de Alta Itália, Germán Schreiber, foi na quarta-feira até o rancho “El Iman” da família Pratt, cerca de 13 quilômetros do lugarejo, acompanhado do veterinário local.

“Não pude determinar a causa da morte. É o que sei até o momento”, disse o policial.


Sem sangue


Ao El Diário, Pratt disse que no dia 9 um empregado descobriu em um cercado de 60 hectares dois bezerros Abeerden Angus, de 350 quilos cada um, mortos e mutilados de uma forma muito estranha, sem rastros de sangue ao redor.

“Em um falta o pelo da cabeça, do focinho até a parte esquerda. Falta a língua completa e parte da garganta. Não há uma gota de sangue. O corte do couro é perfeito, como se fosse uma navalha”, descreve, espantado.

“No outro animal faltam os dentes de cima, tem o lábio superior queimado, como se fosse um azul escuro e falta meia língua. Não há outro tipo de sinal”, garante.

O achado assustou o empregado que achou os animais. "O homem tem quarenta anos trabalhando no campo, está acostumado a ver animais mortos, e nunca viu algo assim. Eu também vi muitos animais mortos, mas nunca nessas circustâncias", disse.

“De nenhuma maneira são carniceiros. Não é um puma, javalí, ou abutre", acrescentou. Além dos dois animais mortos no campo havia duas portas com correntes quebradas.


Nunca visto


Pratt não denunciou o caso na polícia ou outro orgão porque já sabe a resposta do Senasa. “Vão dizer que foi um rato ou um abutre. Eu sei. Se voce me perguntar, eu vou dizer que não. É algo que nunca vi, que chama muito a atenção”, insiste.

Com seu filho Maurício (18 anos), tirou fotos dos animais mortos no campo, já em decomposição.

Pratt tem 51 anos e no lugarejo é tido como “uma pessoa séria”. “Conheço o assunto. Me criei no campo. Louco não estou, sou normal, como qualquer um”, brinca.


Tradução: Carlos de Castro



Fonte:
El Diario La Pampa

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